A protegida do Rei.

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esse capítulo vai conter assédio sexual, quem se sentir mal ou desconfortável não leia!!!⚠️⚠️

__ Papa, cadê a mama?

__ Ela saiu, vem aqui Violeta.__ papa bateu sua mão em seu colo e eu fui para perto dele, ele me levantou e me sentou em seu colo. Eu gostava quando papa era carinhoso comigo.

__ Quer brincar comigo, papa?__ perguntei sorrindo e ele sorriu de um jeito estranho para mim.

__ Eu quero muito brincar com você.__ ele começou a acariciar minha coxa.

__ Eu vou buscar a minha boneca, já volto.__ eu ia pular de seu colo, mas ele me segurou.

__ Não filha, fica aqui sentada no colo do papa.__ ele disse e eu concordei com a cabeça.

Ele segurou minha cintura e me arrumou em seu colo de um jeito que ficou machucando meu bumbum.

__ Papa, está me machucando.__ falei e ele deu uma risada.

__ Calma filhinha, não vai machucar nada.

Ele me pegou no colo e caminhou comigo até o meu quarto. Ele me deitou em minha cama e ficou sentado mais em baixo. Eu estava com um vestido amarelo, meu papa começou a mexer em minhas pernas subindo meu vestidinho.

__ Para papa!__ falei e ele deu risada.

__ Calma filha, estamos só brincando.

__ Não estou gostando muito dessa brincadeira.__ falei quando ele levantou meu vestido até a barriga.

Papa começou a me apartar, eu não estava gostando... Queria chorar, mas ele disse que era só uma brincadeira.

Ele colocou sua mão por dentro da minha calcinha e eu deixei as lágrimas caíssem pelos meus olhos, eu não estava entendendo o porque ele estava fazendo isso...

Ele parou quando ouviu a voz da minha mamãe, ele segurou em meu pescoço apertando ele com força.

__ Se contar para alguém, eu lhe mato!__ eu concordei com a cabeça.

Acordei assustada, meu corpo estava tremendo e eu continuava com frio. Não era só mais um sonho, era uma lembrança, uma das piores que eu tinha em minha mente.

Meu corpo estava tremendo, eu realmente fiquei doente pelo frio de ontem. Olhei para o relógio que havia na parede e vi que já eram 11:01. Meu Deus, eu dormi demais.

Tentei levantar-me, mas meu corpo não colaborou comigo. Meu corpo estava pesado, dolorido. Coloquei minha mão em minha testa vendo que estava pegando fogo, melhor eu ficar deitadinha mesmo.

Me levantei só para usar o banheiro e escovar os meus dentes. Me deitei devagar sentindo o meu corpo todo ficar dolorido.

Fechei meus olhos e respirei fundo, eu estava com muita fome. Minha garganta estava seca.

Resolvi voltar a dormir mais um pouco, até porque eu não dormi nada por causa desses malditos sonhos.

Samuel:

__ Violeta já tomou café?__ pergunto para meu mordomo.

__ Não senhor, ela não desceu ainda hoje.

__ E José?__ pergunto caminhando até às escadas.

__ José já tomou café, agora está estudando na biblioteca.__ balancei a cabeça.

__ Mande a cozinheira fazer um lanche e um suco para ele. Não irei atender ninguém hoje, mantenha tudo em ordem.

__ Okay, vossa majestade.__ ele faz a sua referência e saiu andando até a cozinha.

Resolvo ir até a biblioteca onde José está. Andei até o lugar espaçoso procurando pelo garoto de cabelos negros. O vi um pouco distante em uma mesa, havia alguns livros em sua mesa.

__ Oi.__ ele se assustou quando falei e me olhou de reflexo.

__ Oi Samuel. Você me assustou!__ ele deu risada.

__ O que está lendo?

__ Alguma coisa que mandarem eu ler sobre geografia. Eu odeio essa matéria, mas quero ser inteligente igual a minha irmã.__ seus olhos brilhavam quando ele falava dela.__ ela que me ensinou a ler sabia? Mama não me deixava ir para a escola.

__ Eu também nunca fui para a escola. Aprendi tudo que sei aqui também, mas com instrutor.

__ Parece ser chato.__ ele faz uma careta.

__ E é.__ soltei uma risada.__ posso ver com sua irmã se você pode ir para a escola.

__ Sério?!__ ele sorriu aberto.

__ Claro, vai ser bom para você fazer novos amigos.__ passei a mão em seus cabelos.__ aliás, quantos anos você tem?

__ Seis.

__ Eu vou te deixar sozinho agora, já atrapalhei demais sua leitura. Daqui a pouco vão trazer um lanche para você.

__ Obrigado, majestade.

__ Samuel para você, já lhe disse.__ ele sorriu e voltou a ler seu livro.

Caminhei para fora em direção as escadas pata ir em meu quarto, quando vi uma movimentação agitada das domésticas.

__ O que houve?__ perguntei para uma senhora que passava quase correndo.

__ A senhorita Violeta não está de sentindo bem. Está queimando em febre, pode ter uma convulsão se não fizermos nada.

__ E por que ninguém me avisou? Vá ligar pro médico!__ eu caminhei rápido em direção ao quarto de Violeta.

Abri a porta vendo algumas mulheres passando pano em sua testa. Ela estava com os olhos fechados e gemendo um pouco, estava sentindo dor.

Me aproximei dela na cama e peguei sua mão. Quando ela sentiu o toque, abriu os olhos me olhando.

__ O médico já vai vir. O que está sentindo?

__ É só... Uma gripe.

__ Não é não, está queimando em febre.

__ Eu quero um beijo seu.__ ela disse e eu franzi a testa.

__ Ela está delirando de febre senhor.__ uma senhora fala passando um pano na testa de Violeta.

__ Cadê essa porcaria de médico que não chega logo!__ me levantei com raiva.

Depois de um tempo, dois médicos entraram fazendo a referência, mas eu mandei eles irem até ela logo. Eles começaram a examiná-la e colocarem um soro em seu pulso.

__ O que ela tem?__ perguntei.

__ Resfriado. Mas está muito forte, pode ir para uma pneumonia. Ela não pode pegar vento e nem beber gelado, tem que ficar quentinha.

Eu peguei o cobertor levando até seus ombros. O médico saiu deixando alguns nomes de remédios que ela irá precisar tomar.

Eu beijei sua testa ainda vendo que estava quente. Estava tão preocupado com Violeta, faria qualquer coisa por ela.