04_ Andrew Kendall.

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Em um mundo diferente.

Parecia que eu tinha me teletransportado para um mundo completamente diferente, e a única coisa que parecia da terra era... ele.

O garoto que me " salvou " mais cedo de cair no meio da rua, apareceu aleatoriamente na minha audição. Foi estranho? Claro que foi! Tipo, novamente, na minha cabeça veiu aquela coisa estranha de não acreditar no destino.

Mas por que eu pensaria nisso? Só porque ele apareceu no mesmo ambiente que eu no mesmo dia após nos esbarrar? Era coincidência, nada de destino. Tenho certeza disso.

ㅡ Você... ㅡ A minha voz falhou no momento em que eu afastei o microfone da minha boca e encarei ele sem ao menos pensar antes.

Sim, poderia ser louca isso olhar e até mesmo encarar alguém sem nem pensar duas vezes. E isso resultava muito em olhares que não me agradavam.

ㅡ Olá! ㅡ Ele pareceu surpreso ao me ver, porém, logo abriu um sorriso de ladinho mostrando os dentes. ㅡ Coincidência?

ㅡ Talvez. ㅡ Dou de ombros sorrindo meio tímida. Tá, por que exatamente eu estava timida? Não sabia direito, mas talvez seja pelo fato dele ter entrado no exato momento em que eu começaria a cantar.

ㅡ O que você veiu fazer aqui, Kendall? ㅡ O homem encarou ele seriamente.

ㅡ Me desculpa, ok? Não queria atrapalhar o seu trabalho, Kurt. ㅡ O garoto falou num tom sarcástico. ㅡ Mas eu vim avisar que tá tudo pronto no estúdio.

ㅡ Ai que ótimo! Graças a Deus. ㅡ Kurt, se esse fosse o nome dele mesmo, levantou da cadeira. ㅡ Você, Srta Collins, venha conosco. Faremos agora o teste das cenas.

ㅡ Sério? ㅡ Encaro ele surpresa.

ㅡ Adorei a sua voz, garota! Temos que ver se você é boa contracenando ou não. ㅡ Ele sorriu, pela primeira vez, ali. ㅡ Vem! ㅡ Ele fez um sinal. Reprimo um sorriso colocando o microfone no lugar, antes de descer do palco controlando também os pulinhos de animação.

Junto às minhas mãos seguindo o Kurt e as duas mulheres que continuavam na mesma posição, do lado dele, isso me fez perguntar a mim mesma se elas se sentiam seguidoras da Regina George ou uma Lindsay vagaba.

Porém, o meu pensamento foi interrompido pelo garoto, que ainda não sei o nome, veiu até a mim com as mãos juntas na frente do corpo. Do mesmo jeito que eu estava.

ㅡ Não sabia que você faria o teste para ser a personagem principal. ㅡ Ele falou num tom baixo.

ㅡ E eu não sabia que lhe veria de novo mesmo dia. ㅡ Falo rindo para o mesmo enquanto passávamos pelo corredor, que eu não fazia ideia de onde daria, só para deixar claro.

ㅡ Coincidência ou destino? ㅡ Me encarou.

Acabei perdendo as palavras ao não ter as palavras exatas para responde-lo. Ok, eu deixei claro que eu não acredito em destino. Mas ao encarar os olhos deles a minha mente embaralhou que me fez parar um momento e pensar se foi DESTINO ou COINCIDÊNCIA.

ㅡ Coincidências acontecem. ㅡ Respondi sorrindo sem mostrar os dentes, em seguida cruzou meus braços passando por ele.

Ok, quase eu mudei de opinião. Que coisa louca! Não acredito que quase mudei a minha opinião só por olhar nos olhos de uma pessoa! Fala sério, Jennie.

ㅡ Droga. ㅡ Murmurei para mim mesma entrando em uma sala grande. Levantei meu olhar vendo que algumas pessoas estavam ali, e havia câmeras espalhadas pelo local.

Eu me senti muito satisfeita e muito bem por está aqui. Mesmo que eu não possa conseguir o papel, mesmo que fosse só um teste em que eu receba um NÃO bem grande, pelo menos no final eu vou ter sentindo a sensação maravilhosa que é estar em um estúdio de gravações de verdade.

Regra Número Um | Vol.1Where stories live. Discover now