Uma casa, um lar

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N/T: Bem-vindos novamente. Como já foi dito, a história não é minha e está sendo traduzida com a autorização da autora (whimsical_girl_357). Se virem qualquer erro ortográfico ou na tradução peço que me avisem. Aproveitem. 

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Era 17:00 - tão tarde para os padrões distorcidos de Aizawa e Izuku.

Aizawa se sacudiu mentalmente, olhando para seu adorável humano adolescente recém-adquirido.

Disse que Izuku estava lendo notícias em seu telefone, acomodado em sua nova poltrona.

O esverdeado estava em um moletom amarelo com capuz do mesmo tom do saco de dormir que o garoto havia comprado para ele, assim como uma calça jeans cinza e tênis pretos, seu cabelo preso em um coque desarrumado para combinar com o de Aizawa. Ele estava distraidamente acariciando seu gato malhado residente, o gato lentamente derretendo em uma poça em seu colo pelos cuidados suaves do verdinho.

"Izuku?" Ele perguntou, tirando o garoto de seus pensamentos.

Izuku olhou para ele, sorrindo incerto. "Sim?"

"Venha aqui um minuto, há algo que eu quero falar com você."

Izuku assentiu e se levantou, guardando seu telefone no bolso e cuidadosamente deslocando o gato irado para se juntar a Aizawa no sofá. O herói odiava o medo persistente que nunca parecia realmente deixar os olhos de Izuku, não importando seu zelo.

Ele se perguntou quantas semanas, meses, anos levaria para que seus olhares se encontrassem e aquele medo desaparecesse. O lado racional dele pensou que nunca aconteceria, mas pela primeira vez ele o ignorou intencionalmente.

"O que é isso?" A verdinha perguntou, curiosa e nervosa.

Aizawa passou a mão pelo cabelo e respirou fundo.

"No... no dia em que você chegou, você se arriscou muito em ser honesto comigo. O que veio com um grande perigo. Tenho vergonha de dizer que não retribuí essa honestidade."

"Oh eu sei." Respondeu Izuku facilmente.

"O que?" Aizawa o encarou, isso não estava na lista de respostas que o esverdeado tinha dado em nenhuma das versões hipotéticas dessa conversa que ele imaginou.

Izuku riu, e olhou afetuosamente para seu pa- não, sensei? Amigo? Herói?

"Seu rosto é meio legível quando você está se preocupando com os outros. Você sabe quem é meu pai original, certo? Ele deve ter uma peculiaridade distinta, e como eu não conheço ninguém no registro de heróis com algo próximo... ele deve ser um vilão para você conhecê-lo... certo?"

"Sim."

Aizawa mentalmente se xingou por esquecer a esperteza desse garoto.

Izuku se inclinou para trás, fechando os olhos. "Bem, se você acha que era melhor eu não saber..." ele disse, a voz calma e aceitando, "Eu confio no seu julgamento, eu basicamente coloco minha vida em suas mãos, lembra?"

Aizawa riu da maneira relaxada e franca que Izuku disse isso.

"Você realmente é outra coisa. Me desculpe, mas por enquanto eu não acho que você precise saber. Izuku..." piscando em percepção repentina, ele perguntou, "Qual é o seu nome de família?"

"Oh!" Izuku imediatamente ficou tenso, "É M-Midoriya. Pode ajudar a rastrear aquele vilão." Ele olhou para suas mãos, forçando-as em seu colo. "Eu... uh... odeio isso, então eu prefiro inventar um novo."

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