Determinação do coração

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N/T: Bem-vindos novamente. Como já foi dito, a história não é minha e está sendo traduzida com a autorização da autora (whimsical_girl_357). Se virem qualquer erro ortográfico ou na tradução peço que me avisem. Aproveitem.

P.S.: Música explicita. Se forem escutar, escutem longe dos pais.

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Izuku tentou se lembrar de como ele acabou aqui.

Todoroki estava soluçando baixinho em seu ombro, sussurrando o que devo fazer e Izuku, por favor, me ajude de novo e de novo.

Ele passou a mão pelos cabelos ruivos e brancos suavemente e ficou surpreso quando o adolescente estremeceu e depois relaxou sob seu toque.

"Você realmente passou por uma provação, não é?" Ele começou suavemente uma vez que as lágrimas diminuíram, e continuou correndo os dedos pelos cabelos bicolores. "É estranho. Todo mundo aqui com um objetivo. Tem algo a conquistar, a provar."

Ele esperou, mas não parecia que Todoroki ia falar, apenas grunhindo levemente quando Izuku se moveu para parar de acariciá-lo. Tomando isso como um convite para continuar, ele continuou. O cabelo de Todoroki era tão macio.

"Ochako tem uma família pobre para sustentar... Kaachan tem orgulho a recuperar, Toshi quer mudar o preconceito em relação a peculiariedades vilãs... Você tem mais bagagem do que todos eles juntos... Mas, Shoto, qual é o dever de um herói?"

O outro macho pareceu ficar imóvel.

"O dever de um herói é, na sua forma mais simples, proteger os civis. Não é derrotar os vilões, eles são o que vem quando os heróis falham nesse primeiro dever. Não é chegar ao topo, e quem diz que estar lá induzirá a felicidade? Quantas vezes você ouve seu pai rir, ou All Might honestamente sorrir quando ele pensa que ninguém mais está olhando?"

Todoroki se afastou para olhá-lo surpreso. Izuku encontrou seu olhar e continuou.

"Deixando de lado sua própria vingança bem merecida... você é incrivelmente talentoso, e as vidas que ambos os lados de sua peculiaridade podem salvar... você pode fazer muito mais bem para este país do que minha Antipeculiaridade jamais poderia fazer."

Todoroki permaneceu em silêncio, essa perspectiva nunca havia passado pela sua cabeça antes.

"Quanto à próxima prova... eu não passei pelo o que você passou, não tenho o direito de lhe dar conselhos. Embora eu vá perder alegremente se nos enfrentarmos, se você me perguntar. Isso significa muito para você, então eu vou fazer o que você quer que eu faça."

Izuku se moveu para se afastar e ficou surpreso quando Todoroki o segurou lá.

"Se esquecermos o futuro por um momento, embora você tenha me dado muito em que pensar." Ele começou hesitante. "Qual você acha que seria a melhor maneira de mexer com meu pai?"

Izuku relaxou e sorriu maliciosamente, "Vamos comer juntos e eu vou bolar um plano quando soubermos qual é a próxima prova. Vamos lá, eu não posso deixar Toshi comendo sozinho ou ele vai se enfiar em um buraco de auto-ódio irracional."

Todoroki se deixou ser puxado, saindo do estádio e entrando na cantina lotada. Ele olhou para o brilhante cabelo verde escuro do garoto que o puxava, alheio aos olhares que o par estava recebendo. Foi só então que ele percebeu que Izuku não havia mencionado sua própria razão para se tornar um herói.

Todoroki estava se perguntando sobre o quão pouco ele sabia sobre o esverdeado quando eles alcançaram Shinsou e surpreendentemente Bakugou. O par estava tenso, mas conversando.

Bakugou simbolizava tudo o que Shinsou odiava nos heróis estagiários, e a peculiaridade e o estilo de Shinsou o tornaram a pessoa menos heróica que Bakugou poderia imaginar...

"Ei pessoal!" Ele chamou, fazendo o par pular. "Eu trouxe Shoto, só vou pegar comida para nós antes que seja tarde demais!"

E com isso, ele depositou Todoroki no espaço tenso que a dupla havia criado entre si e desapareceu na multidão. Eles o observam sair com expressões levemente desoladas.

"Desde quando Deku te chama pelo seu primeiro nome, meio a meio?" Perguntou Bakugou eventualmente, tentando esconder o ciúme em sua voz. As orelhas de Shinsou se atentaram, mas Todoroki parecia não ouvir.

"Algum de vocês sabe por que Izuku quer ser um herói?"

Isso foi inesperado. Foi mais direcionado a Bakugou do que a Shinsou, mas o loiro ficou chocado ao descobrir que não sabia - ou pelo menos não mais, ele sabia uma vez.

Shinsou também estava frustrado.

"Ele nem mesmo explica completamente sua peculiaridade, e você esperava que ele confiasse mais em mim?" Perguntado a Shinsou secamente, suas palavras fizeram Bakugou pular. "Oh, sabe algo maldito?"

Bakugou se recuperou do momento de tristeza e sorriu, "e daí se eu fizer isso? Mas não, Icyhot, o nerd não me disse porra nenhuma."

Falando no diabo.

"Voltei!" Izuku teceu entre os grupos de pessoas com facilidade. "Vocês parecem miseráveis, o que há de errado?"

Ele colocou uma bandeja no colo de Todoroki, passou latas de refrigerante para os outros e se acomodou do outro lado de Shinsou com sua própria comida.

"Não há nada de errado nerd, exceto seu estilo de cabelo. Você parece uma garota!" Bakugou resmungou.

"Muito obrigada!" Sorriu Izuku, fazendo uma reverência simulada, e rindo enquanto seu cabelo caía sobre seus olhos, ele se levantou ainda rindo adoravelmente enquanto colocava sua franja fugitiva atrás da orelha - suas ações elevando os batimentos cardíacos de seus três companheiros ou qualquer uma das pessoas em um raio de vinte metros.

"Eu sei que é meio longo, mas eu gosto bastante."

Ele deve parecer bastante feminino, ele supôs.

"Por que você está deixando crescer?" Perguntou Shinsou, sua conversa anterior esquecida.

Izuku olhou para seu prato e pareceu hesitar. Ele não podia dizer exatamente que era um disfarce.

"Eu... suponho que parei de encurtar no dia em que minha vida mudou. Isso me impede de esquecer..." ele olhou para eles nervosamente, 'de esquecer o que é perder tudo.' Faria Bakugou se sentir uma merda e os preocuparia desnecessariamente depois de tudo.

Quando ele notou seus olhares preocupados, ele sorriu calorosamente, "e simboliza minha nova vida e meus objetivos. Então, sinto muito Kaachan, mas vou continuar a deixar crescer!"

Antes que qualquer um deles pudesse perguntar ou responder, a buzina tocou.

"Ooh!" Exclamou Izuku, olhos iluminados. "Vamos, pessoal! É hora do terceiro round!"

Ele puxou o cabelo para trás em um coque bagunçado e sorriu, colocando uma ironia pesada em suas palavras. "Plus ultra?"

Eles assentiram como um só e se levantaram para segui-lo de volta ao estádio, sabendo que pensariam em suas palavras mais tarde.

The Emerald PrinceOnde as histórias ganham vida. Descobre agora