Chovendo nas paradas

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N/T: Bem-vindos novamente. Como já foi dito, a história não é minha e está sendo traduzida com a autorização da autora (). Se virem qualquer erro ortográfico ou na tradução peço que me avisem. Aproveitem. 

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A bola disparou para cima e para longe. Aizawa olhou para o medidor, mais para esconder seu sorriso do que qualquer outra coisa.

"Infinidade." Ele afirmou para a classe admirada, mostrando-lhes o medidor.

"QUE!!!"

"Isso foi tão legal!"

"Como você ativou a peculiaridade dela?!"

"Isso não é trapaça?"

"Que peculiaridade é essa?"

"Isto será muito divertido!" Exclamou uma garota de cabelo e pele rosa.

"Diversão?" Disse Aizawa bruscamente e Izuku estremeceu internamente. "Divertido hein? Se você acha que é tão divertido, que tal eu expulsar a pessoa que vem por último?"

Isso os calou.

Izuku deixou o ringue e virou-se adoravelmente tímido para eles, desviando o olhar de seus olhares de admiração, balançando a cabeça em seus elogios murmurados e pedindo sinceras desculpas a Uraraka.

"DESDE QUANDO VOCÊ TEM A PORRA DE UMA PECULIARIDADE DEKU!"

Apesar de si mesmo, Izuku se encolheu. Todos viram, e pareceu quebrar alguma coisa em Bakugou. Mas ele estava tão bravo. Com raiva demais para se importar naquele momento.

"Eu- Bakugou, eu te disse que o médico disse que eu era uma apresentação tardia."

De repente, o ano passado inteiro não aconteceu, ele era fraco, sem peculiaridade, sem amigos e completamente não amado. Ele falou baixinho, olhando para qualquer lugar menos para o loiro, seus ombros tremeram, e sem querer ele despertou os instintos protetores de muita gente. Ele só queria se enrolar em nada, mas ele olhou para Aizawa e isso o forçou a permanecer no presente e manteve o pânico sob controle.

"Então, quando você desenvolveu uma maldita peculiaridade, você manteve em segredo só para poder me desprezar?" Bakugou assobiou de raiva, ainda vendo vermelho.

Os olhos do esverdeado se voltaram para focar em Bakugou, sua voz calma e nivelada, embora trêmula um pouco. Seus olhos se encheram de mágoa.

"Se eu tivesse uma peculiaridade naquela época, Bakugou, com tudo o que estava acontecendo, você honestamente acha que eu teria ficado quieto?"

Izuku inclinou a cabeça para baixo para que seus olhos ficassem na sombra e eles não pudessem ver as lágrimas ameaçando escapar de seu controle. Ele pensou que tinha superado isso, bem Bakugou pelo menos. Não, isso era uma mentira. Não importa o que acontecesse, ele provavelmente nunca superaria isso.

Onze anos.

Ele seria afetado nas próximas décadas.

Mas ele pensou que teria mais controle, pelo menos.

"A-Aizawa sensei, eu me sinto mal, posso ser dispensado para ir à enfermaria? Voltarei o mais rápido possível para completar o teste?" Sua voz voltou a um sussurro monótono.

"Vai." Disse Aizawa, embora o comando tenha saído muito mais gentil do que qualquer um esperava.

Izuku lutou para não correr, passando lentamente por Bakugou e indo para a saída.

"Sensei-" começou o loiro, a neblina clareando e preocupação em seu tom.

"Não Bakugou. Você fez muito hoje. Guarde o resto desse confronto para outra ocasião, já perdemos tempo suficiente." Interrompeu o professor friamente.

The Emerald PrinceOnde as histórias ganham vida. Descobre agora