Subindo de nível

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N/T: Bem-vindos novamente. Como já foi dito, a história não é minha e está sendo traduzida com a autorização da autora (whimsical_girl_357). Se virem qualquer erro ortográfico ou na tradução peço que me avisem. Aproveitem.

P.S.: A mídia é uma das músicas que eu estava escutando enquanto traduzia.

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"Puta merda." Bakugou murmurou.

"Sim..." respondeu Izuku.

"Isso é... muito perigoso pra caralho."

Izuku levantou uma sobrancelha como se dissesse: "você acha?"

"Eu não posso acreditar que a tia-Inko acabou de deixar você assim." Continuou Bakugou, chocado demais para notar.

"S-Sim." Respondeu Izuku, agradecido por Bakugou não ter registrado sua gagueira, o loiro havia engolido a mentira da negligência assim como Aizawa, e isso o pouparia de muita dor se nenhum dos dois soubesse a verdade.

"Isso é uma loucura." Disse o loiro com determinação sugerindo que ele tinha parado de estar em choque.

Izuku olhando-o nos olhos, procurando por qualquer medo ou relutância. "Posso confiar em você com esse segredo?"

Bakugou se virou para ele. Ele planejava beijar o cara para provar sua fé, mas quando ele viu aqueles olhos... aqueles lábios... foi tudo o que ele pôde fazer para parar suas bochechas de queimeram com o pensamento, o que o surpreendeu muito. Então ele recuou e apenas murmurou, "É seguro como um cofre. Nós somos... a-amigos, certo? Quem mais sabe?"

Izuku não perdeu a incerteza. "Somos amigos, Kaachan. E apenas Aizawa."

Bakugou relaxou um pouco. "Eu posso ver por que você queria falar com ele."

"...Sim."

"Então seu doador de esperma é um vilão."

Izuku se virou com vergonha. Bakugou deu de ombros.

"Eu não acho que isso importe muito. Não é como se você o conhecesse. Além disso, com essa peculiaridade, você definitivamente vai acabar com ele se ele aparecer. Se você não o fizer, eu vou."

Izuku riu e Bakugou encontrou coragem para fazer o que havia planejado anteriormente. Ele estendeu a mão e virou a cabeça de Izuku para encará-lo, inclinando-se e beijando-o, afastando-se apressadamente antes que ele perdesse o controle que ele não percebeu que precisava.

"O-o-o quê?"

Bakugou sorriu levemente com a gagueira familiar. Costumava irritá-lo, mas ao longo dos anos desapareceu com as palavras de Izuku; todas as suas expressões junto com aquele sorriso inocente se esvaíram para o vazio. Ele não tinha percebido o quanto sentia falta disso.

"Apenas provando o quanto eu confio em você."

"Mas eles não precisavam estar nos lábios..." sussurrou Izuku, as bochechas queimando. Com isso, o Bakugou também se inflamou.

"Bem, é melhor você ter gostado! Você não vai conseguir outro filho da puta."

Bakugou se sentiu um pouco desapontado com a risada aliviada que Izuku deu com isso.

"Você fez isso?" Ele perguntou.

"Não... você me surpreendeu demais." Disse o outro timidamente.

"Então pegue."

"O que?" Izuku exclamou, com os olhos arregalados.

Bakugou fez uma careta. "Então devolva, idiota! Não é como se você pudesse praticar com qualquer outra pessoa. Se quando você devolver você não puder ficar com uma cópia, eu vou te beijar na bochecha."

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