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Tinha dado uma desculpa que estava com dor de cabeça e Hunter quis vim comigo para cuidar de mim. Mesmo insistindo dizendo que ele podia ficar, me olhou como se não fosse mudar de ideia. Achei fofo ele todo preocupado.

- A loirinha colocou mesmo uma coleira em você -provocou Jake quando nos levantamos.

- Vou até calar a minha boca sabe, Jake -falo mostrando a lingua pra ele que devolve.

- Sabe que amo vocês -faz um coracão pra gente e Hunt mostrou o dedo a ele.

- Vamos, Rubs. -chamou Hunter.

Descemos e fomos no meu carro, ele tinha vindo com o carro da irmã. Entreguei a chave a ele e entramos no carro, Hunt deu partida e ligou o som bem baixo mas sabia que tocava Harry Styles.

- Vou parar na farmácia -avisou e acenei.

Me sentia mal por ter que mentir, mas se a minha mãe estivesse mesmo no subsolo...não consigo nem imaginar, se Andrew tinha feito algo a ela ou se simplesmente a prendeu, deixando para morrer.

Ele parou o carro em frente a farmácia e saiu, peguei o celular e liguei para minha mãe, só dava como fora de área. Mesmo sendo inútil, liguei alguns vezes e não deu em nada.

Hunter voltou segurando uma sacola e me entregou ao entrar no carro, deu partida e fomos para casa. Deixei me levar para o seu quarto, se ajoelhou tirando os saltos e colocando o pé na cama, tirei o vestido e me estendeu a camiseta dele. Depois de vestir e me entregar o remédio, tomei. Hunter desligou a luz e deitou ao meu lado, me puxando para o seu peito.

- Boa noite, Rubs. -beijou minha testa e abro um sorriso, enfiando o rosto no seu pescoço.

- Boa noite, Hunt.

Esperei por umas boas horas até ter certeza que ele tinha mesmo dormido, me afastei pegando o celular e saí do quarto. Passando pelo corredor parei em frente ao elevador, apertei e entrei quando a porta se abriu, apertei logo no botão de parar o elevador e fui atrás da passagem secreta que tinha.

Comecei a dar leves batidas até ouvir uma parte oca, fiz menção de arrastar para direita e deslizou, estreitei os olhos e identifiquei o tubo de ar, entrei e deslizei de volta a passagem, a fechando. Se Margot estivesse certa, o elevador voltaria a funcionar minutos depois de ter fechado a passagem secreta.

Liguei a lanterna do celular e fui direto, virei para a esquerda e segui em frente, virei a esquerda novamente e olhei para baixo ao ver uma tela.

Desliguei a lanterna e encostei o rosto na tela, vi um homem parado bem na direção da tela. Ele se aproximou de alguém que não dava para ver e se agachou.

- O chefe disse que era ficar de olho em você -estendeu a mão- Mas não disse nada sobre ser proibido provar da sua puta -ouvi gemidos baixos de dor- Vai ser divertido, putinha. Ele cansou de você, não é mais útil pra ele. Você e a cadela da sua filha, ela vai ser a próxima.

Tampei a boca com a mão ao perceber que era a minha mãe. Ele fez algo que a fez soltar outro gemido de dor, abro a tela e pulo. O homem se virou e aproveitei que estava agachado e chutei seu queixo, soltou um gemido e chutei sua barriga quando caiu no chão encolhido.

- Quem é a cadela agora? -chutei de novo, e de novo- Fala seu merdinha! -puxei seu cabelo com força e encarei seus olhos com puro ódio- Diz! -pisei na sua mão e ele gritou, pisei com bastante força. Peguei a faca que estava na sua cintura e ele puxou meu pé me fazendo bater a cabeça no chão, gemi pela dor e ele montou em cima de mim. Segurei a faca com força para não escapar da mão.

- Piralha -deu um soco no meu rosto e fechei a mão firme na faca- Vamos ver se é tão boa numa foda, ao que parece o filho do patrão parece gostar bastante. -enfio a faca nas suas costas e afundo bem, seus olhos perdem um pouco o foco enquanto me olha e o empurro para o lado com uma certa dificuldade, ele era muito pesado.

Querido Caos | Davenport #1Where stories live. Discover now