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Estávamos admirando o céu que dava pra ver olhando pro teto que era de vidro.

- As estrelas estão lindas hoje -sussuro dando um beijo no pescoço dele que me puxa mais pro seu peito.

- Esta mesmo,nunca tinha visto um céu tão estrelado como hoje -estávamos na casa da arvore ainda,depois que Olivia foi embora. Transamos e estamos apenas descansando até o próximo round,palavras de Hunt,não minha. Seus dedos alisava as minhas costas.

- Uma vista é tanto.

- Obrigado,sei o quanto sou gostoso -solto uma risada.

- Voce é muito convencido,mas sabe que não estou falando de você -deu de ombros e o encaro.

- Não tanto quanto você -franzo a sobrancelha- voce é tão gostosa -fez uma voz grossa- eu sei -me imitou,soltamos uma risada juntos.

- Minha voz não é assim! -abro um sorriso pra ele.

- E parecido com isso -deito em cima dele e me aproximo do seu rosto,fecho os olhos e roço meu lábio no seu devagar,suas mãos aperta a minha bunda- não provoca,sabe que te fodo em dois tempo -distruibuo beijo no seu queixo,bochecha,pescoço - Ru...by...

- Gostaria de ver você tentar -mordo seu lábio inferior lentamente,ele solta um gemido,tocando no meu rosto e colando os nossos lábios faminto por mais,abro e sua língua invade a minha,chupando,arfo e levanto o pescoço quando seu lábio deixa o meu,dando mordidas e beijos no meu pescoço.

Os dias foram se passando,e em uma quinta feira aproveitei que ninguém estava em casa,só as cozinheiras e os seguranças.
Olivia tinha ido para o spa e o Hunter jogar basquete com os meninos.

Coloquei nos meus dedos um par de luvas preta de couro que comprei semana passada,me certifiquei que podia trancar a porta do escritório,me aproximei do candelabro e girei,abrindo a passagem e fechando assim que passei.

Liguei a lanterna do meu celular e desci as escadas devagar,fui na porta que ficava a frente do escritório,não tinha nenhum barulho vindo de nenhuma das portas ou corredor.

Abri e me surpreendi com o tanto de caixas que tinha,fechei a porta e arrisquei abrir uma das caixas.

- Que merda é essa? -fui em outra caixa e tinha a mesma coisa,fui em mais três pra me certificar que era isso mesmo.

Dinheiro,dinheiro e mais dinheiro.

Tirei foto da sala,das caixas e o que tinha dentro,fecho as caixas e entro na sala seguinte.

Era uma sala de armas,facas,por que deixar tudo aqui à mostra?tirei fotos,as armas e facas estavam na parede,tamanhos e modelos diferentes.

Sai da sala e fui na seguinte sala que estava com duas máquinas que usavam pra fazer lavagem de dinheiro,andei analisando e tirando fotos. Resolvi ir ao escritório novamente e toquei nas gavetas que estava trancadas.

- Droga -sussuro e olho pra frente onde vejo um homem sem dedos do outro lado da sala,toco a minha boca impedindo do grito sair da minha boca,ele estava respirando com dificuldade e prestes a desmaiar,seu rosto estava irreconhecível,inchado e sangrando,estava amarrado em uma cadeira com os olhos fechados e ele gemia de dor bem baixinho. Precisava sair o mais rápido possível dali.

Sai da sala e andei com passos apressados pra porta que dava pro jardim,subi a escada e empurrei a porta,estava trancada. Decidi não empurrar de novo,poderia atrair barulho demais,olho pra trás e decido tentar passar pela passagem.

Meu coração já estava acelerado e eu só queria sair dali antes da pessoa que deixou o homem neste estado aparecer.

Ando até a passagem,subo a escada e vejo uma porta que não tinha percebido antes,congelo quando ouço vozes vindo do corredor,desligo a lanterna rápido e toco na maçaneta devagar.

Querido Caos | Davenport #1Where stories live. Discover now