7. without realizing what i was doing

4.3K 313 168
                                    


 MADS

8 anos atrás...

A noite de hoje estava sem nenhuma nuvem no céu, não havia tantas estrelas, mas a lua cheia brilhava no céu. Apesar do frio do outono começar a aparecer, estava um clima que eu gostava. Não era um frio de congelar e nem calor.

Eu havia acabado de sair do Dojo com meus pais e depois teria que ir para casa dos meus tios para o aniversário de Octavia, que não era exatamente hoje, mas como Octavia nasceu a exatas meia noite e desde que ela descobriu isso sempre nos fez começar as comemorações nesse horários, pelo menos a maioria que conseguia ficar acordado, Aaron e Will IV ainda ficavam com a cabeça da mesas dormindo.

E ter que ficar ao meio de todos ainda me cansava mentalmente um pouco, então sempre saio para ficar mais isolado. Eu os amava mais que tudo, mas ainda sim haviam coisas que eu não conseguia me sentir bem, principalmente desde o acontecimento com meu seqüestro e de Octavia. Comemorações entre família sempre me deixavam em alerta.

Eu era pior do que sou hoje em questão de me isolar, ao ponto do meus pais acharem melhor eu procurar um terapeuta e eu realmente sempre foi apenas meu jeito. Não me sentia confortável com contato muito intimo com as pessoas. Era fácil as vezes brincar com meus primos e conversar com a minha família, mas quando eles tentavam se aprofundar em meus sentimentos era como se eu construísse uma barreira, principalmente sobre a escola onde a maioria das crianças na época tinham medo de mim por precação feitas pelos seus pais. Eu não gostava de mostrar fraqueza, então me isolava deles como se eu não me importasse, apenas andando com Ivar que éramos da mesma turma, mas não éramos tão próximos quando criança quanto somos agora depois que entramos no ensino médio e entramos pro time de basquete. Agora éramos eu, Ivar, Dean e Ryan. Dean era filho de um primo distante do tio Will que veio para Thunder Bay se juntar aos trabalhos da nossa família e Ryan era filho de dois empresários imobiliários. Os conhecemos no ensino fundamental e desde então eles sempre foram grudados com Ivar e ocasionalmente ficamos próximos. E agora Gunnar havia entrado no ensino médio e com sorte no time. Esperamos que o treinador o olhasse como nos olhou quando entramos. Calouros raramente entram no time sem ter ficando no banco, mas com o histórico do seu pai e de Ivar, e nós tendo mais 1,90m com ótimas jogadas foi quase impossível de se recusar. O que ocasionou de nós já estarmos dentro do time no segundo mês do primeiro ano e já competindo.

Foi ai que começamos a parar de receber olhares temidos e sim mais adorados. Como nossa família na nossa idade.

– Você vai pra casa? – meu pai perguntou parando na frente do carro que estava estacionado ao lado do meu.

– Tenho que ir a um lugar antes. Vou direto pro aniversário – o respondi dando um desculpa. Apesar dele já saber que eu precisava desse tempo sozinho.

– Tudo bem, não se atrase. Sua mãe já esta com os nervos a flor da pele com você, me ajude a não a aborrecer mais – poderia ser um sermão, mas o desespero disfarçado de humor em sua voz me fez rir.

No final de semana retrasado, eu e os garotos saímos da cidade para irmos a um castelo "fantasma" com algumas garotas, mas acabou que a bateria de nossos celulares acabou dentro do castelo e demorou um pouco para voltarmos pro carro e colocarmos para carregar e isso já era de manhã. O que resultou de todos os nossos pais fazendo uma busca por nós às 4 da manhã.

– Pode deixar. Minha bateria está com 80%.

Ele suspirou.

– Amém a isso – ele murmurou indo em direção ao lado do motorista – Te vejo daqui a pouco.

After Dark ── Devil's Night | Mads MoriWaar verhalen tot leven komen. Ontdek het nu