33. Ultraviolence

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N.A.: Eu já disse que sou sem paciência? Pois bem. Depois de apenas dois dias, aqui estou de novo HAHAHAH
Não me aguento de vontade de saber o que vocês vão achar e tô aqui com mais um capítulo. Me empolguei tanto com o último capítulo que eu escrevi esse rapidinho. Agora o próximo capítulo vou demorar mais uns dias pra poder escrever ele bem no capricho pra vocês. O próximo provavelmente no sábado vai estar no ar.
E queria a opinião de vocês. Dependendo de como estiver minha vida acadêmica, estou pensando em escrever fanfic individuais pra alguns personagens de D.N., como a história da Indie e do Ivar, do Aaron e da personagem original que eu já dei um spoilerzinho aqui no capítulo 16. Mas tenho vontade de escrever como contos curtos sobre. Estou até fazendo anotações sobre uma do Gunnar, que vai explicar muito esse jeito dele aqui na fanfic. O que vocês acham? 🖤
E queria deixar um recado pra vocês. Independente dos motivos que levam a agressão, NUNCA será a culpa da vítima! NUNCA! Procure ajuda e denuncie a delegacia da mulher mais próximo de vocês! Estamos juntas! 🖤💕💜



LUNA
Atualmente...




Eu fiquei em choque por um tempo depois do tapa e enquanto ele andava pelo quarto xingando palavras sentido, eu tentava ligar para Indie e mandar mensagem. As mensagens não chegavam. Porra. Eu estava fodida.

Gaspar novamente veio até mim apontando o dedo em minha cara e meu rosto ardeu novamente com o tapa eminente que ele havia dado em meu rosto. Eu senti meu dente rasgar meu lábio com a força que sua palma se arrastou em minha bochecha.

Meus olhos ardiam pelas lagrimas que insistiam em cair. Eu não tinha a minima reação. Eu queria correr, mas tinha medo de ser pior e ele ficar mais agressivo.

Não fazia diferença, pois ele ficou ainda mais.

– Vagabunda... Piranha... Eu não acredito que eu confiei em uma vagabunda.

Ele andava pro lado e pro outro.

Eu estava com medo. Era tarde da noite e eu estava sozinha com ele no quarto de hotel. Ele era maior que eu e eu nunca soube brigar nem mesmo com mulher e a culpa que eu sentia me comia por dentro.. Eu me odiava por sentir que eu merecia aquilo.
Eu não merecia, eu não merecia... Ou merecia?

– Eu não acredito que você fodeu com tudo! Eu atravessei a porra do oceano pra vir ficar com você e é assim que você agradece?!

– Eu não pedi pra você vir! – eu rebati instintivamente.

Ele me olhou fulminando ódio e deu passos largos até mim segurando meu pescoço contra a parede. Eu tentei lutar contra, mas ele agarrou o meu cabelo puxando com força. Eu soltei um grito enquanto ele me empurrava com força em cima da mesinha de vidro e a quebrando.

Eu senti minha pele sendo cortada por todo meu corpo.

– Ingrata... Vagabundinha ingrata! É isso que você é!
Eu continuei no chão chorando enquanto ele ia até a janela gritando palavrões e insultos. Eu rapidamente peguei meu celular que havia caido da minha mão e mandei mensagem pro único contato que vinha na minha cabeça. Disfarçadamente mandei mensagem olhando para ver se Gaspar não via.

"Socorro, chama a policia pro meu hotel. 543."
"Gaspar sabe sobre o que aconteceu"
"Ele está descontrolado. Me ajuda"

Gaspar começou a socar a parede e eu me encolhi novamente.

Três pontos apareceu indicando que Mads estava respondendo e um leve alívio me atingiu. Eu sabia que ele me odiava, mas eu não achava que ele iria deixar de chamar a polícia.

"Estou chegando"

– O que você está fazendo?!

Eu gritei sentindo meu coro cabeludo arder com o aperto dele.

After Dark ── Devil's Night | Mads MoriWaar verhalen tot leven komen. Ontdek het nu