Sintomas de Amor

Capítulo 26

"Não imaginam o prazer que é estar de volta!"

😏😏😏

Estava ansiosa por esse regresso, e claro, que eu sendo eu tinha que ter uma data certa para isso. Como o último capítulo foi postado numa terça, o próximo só poderia ser numa quinta.

"Mas Miih, hj é sexta!"

Eu sei, eu sei. Como hj é o niver da minha senhora dehsilva9408 achei que seria um casamento perfeito.

Agr chega de enrolação e vamos ao interessa!

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"O teu amor veio até meu coração e partiu feliz. Depois retornou, vestiu a veste do amor, mas mais uma vez foi embora. Timidamente lhe supliquei que ficasse comigo ao menos por alguns dias. Ele se sentou junto a mim e se esqueceu de partir.”

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Ambos ainda se propuseram a procurar por Helena durante algum tempo, pois não entrava na cabeça deles que ela havia fugido, tinha que haver outra explicação.

Porém a resposta que tiveram não foi bem a que queriam. Maria encontrou um pedaço de papel dobrado, jogado no chão do quarto dela. Ao ler seu conteúdo a única vontade que teve foi de se lançar janela a baixo.

Ficou encarando o pedaço de papel por longos minutos, tentando entender se o que ali estava escrito realmente significava o que parecia.

Quando as letras pararam de dançar diante de seus olhos, ela se deu conta que não havia nenhuma mensagem subliminar, estava tudo muito claro: Helena tinha ido embora. Só então olhou Estêvão.

Incrível como certas coisas podiam mudar de rumo tão de repente. Num minuto Estêvão e Maria se agrediam verbalmente, sem poupar as palavras duras; no outro Maria já não conseguia se manter sobre seus pés.

Ela desabou, simplesmente desabou. Um som gutural saiu de sua garganta, já não podia suportar a dor em silêncio.

— Ela entendeu tudo errado, Estêvão – disse ela, ainda com os olhos fitos no papel. – Ela entendeu errado – virou sua cabeça lentamente, e viu o olhar plácido de sua companhia – eu não estava falando dela!

Ela explodiu. Suas últimas palavras vieram temperadas de dor e sofrimento.

Estêvão a tomou nos braços, esquecendo-se que há poucos minutos queria matar aquela mulher com suas próprias mãos. Ainda a amava, era tão certo quanto o respirar, e vê-la em prantos era algo que não podia suportar.

— Calma, nós vamos resolver isso – disse ele convicto, obrigando-a o olhar.

— Como?! – ela se colocou de pé, erguendo sua voz aos céus, como se pedisse uma explicação de lá.

— Não aqui dentro, não chorando – ele secou as lágrimas dela com delicadeza. – Nós vamos procurá-la, e só vamos sossegar quando encontrá-la.

Ele recebeu um quase sorriso e ficou satisfeito, pois achou que o mesmo combinava bastante com a situação.

...

Ambos seguiram em silêncio e com passos apressados em direção à saída do prédio. A tensão que emanava de Maria era tão grande, que Estêvão sentia, a cada minuto que passava, uma vontade súbita de abraçá-la, mas se conteve.

— Boa tarde, seu Getúlio – saudou o porteiro gentilmente, mas com a preocupação evidente em sua face. – Por acaso o senhor viu uma menina passando por aqui?