45 - FIM

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Emma

Quando Max não para de olhar pra tela do seu celular, me preocupo e dou um jeito de passar pela multidão no bar, até ele. Me esbarro em várias pessoas até chegar em nossa mesa. Havia sido minha vez de ir buscar as bebidas e petisco.

Minha família estavam se desdobrando para levantar meu ânimo e até conseguiam durante o dia, a noite continuava igual. Eu até mesmo cheguei a dormir com meus irmãos na noite passada, havia tido um pesadelo onde Lucas passava através de mim no campus, como se eu fosse um fantasma.

Exatamente como ele estava fazendo. Agindo como se eu nunca tivesse existido em sua vida ou nada significante. Os motivos pelo qual fez isso, não é o suficiente para diminuir.

— O que houve? — pergunto aflita assim que consigo chegar até a mesa.

Max levanta e pega nossos casacos e minha bolsa, deixa dinheiro na mesa e agarra minha mão.

— O canalha apareceu lá em casa. Ethan socou a cara dele.

Paro de andar.

— Lucas está na fazenda?

Ele assente.

— Eu sabia que aquele magricela não ficaria longe. Qualquer um ver há quilômetros que ele está de quatro por você — voltamos a andar — Por que vocês brigaram, maninha?

Ele abre a porta da caminhonete para mim.

— Ele não me odeia — Max me olha sem entender — Podemos ir logo?

Ele nega com a cabeça e liga o carro.

— Não quer contar, é só falar — resmunga, eu rio.

— Te amo! — beijo sua bochecha — Agora acelera que eu quero ouvir o que o magricela tem a dizer.

Ele rir.

— Também te amo!


(...)

Max mal estaciona e eu corro para fora. Na sala, levo maior susto. Tommy brinca com Ethan que está todo sorridente, Veronica conversa com minha mãe tomando chocolate quente e o senhor Miller, em uma das poltronas com meu pai.

E em nenhum canto da sala, Lucas está.

— Cunhada! — Tommy deixa meu irmão mais velho de lado e corre até mim, quando me nota parada na porta que já estava aberta — Eu tava com saudades! Vamos passar o Natal aqui — diz me abraçando forte.

Eu devolvo.

Todos nos olham, agora que sabem da minha presença ali.

— Eu fico muito feliz, Tommy! E também estava com muitas saudades — beijo suas bochechas, ele fica corado e sorrir muito mais.

Esse garoto é demais.

— Lucas tá lá fora. Você não viu ele?

Faço que não com a cabeça.

— Eu não o vi.

— Com a Arco-íris — papai responde, sem se mover de seu lugar.

Eu sorrio em agradecimento para ele.

Ponho o Tommy no chão após lhe dar mais um beijinho e olho de sua mãe para seu pai. Era estranho, mas não ruim vê-los ali.

— Oi, Verônica! É bom vê-la novamente — a mulher vem até mim e me abraça, tão apertado quanto o filho fez.

— O mesmo, querida!

— Olá, senhor Miller. É um prazer — ele também vem até mim, e eu fico pasma como ele e Lucas se parecem, quando eu achava que ele havia puxado a mãe.

Nas Mãos Do Badboy - 1º da série Nas Mãos Do Amor {COMPLETA 🔞 - BULLY ROMANCE}Where stories live. Discover now