Cap. X _ O segredo

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E ficou.

Pelo menos por alguns meses, ficou tudo certo entre a gente. Tudo muito melhor do que eu jamais poderia conceber. De algum modo, conseguimos conciliar o desvio que cometemos com uma aparente casca de normalidade.

Às vezes eu achava que estava sonhando. Mas sob a proteção do nosso segredo, Ivan aos poucos ia se sentindo mais seguro para continuar nosso caso.

Confesso que eu fiquei confuso nos primeiros dias após nossa noite juntos. Parecia bom demais para ser verdade que ele estivesse se interessando por mim.

Que ele estivesse disposto a prosseguir com nossas depravações, aumentando as chances de ter aquele segredo revelado. Mas a verdade era que aquilo era absurdo e inimaginável demais para ser descoberto.

Ninguém jamais iria cogitar que um conhecido e respeitado pai de família do subúrbio pudesse estar tendo um caso com seu próprio sobrinho.

Ivan parecia excitar-se em viver aquela aventura proibida. Adorava a adrenalina de esfregar suas pernas nas minhas por debaixo da mesa de jantar sem que ninguem notasse, de me apalpar quando os olhares do resto da família estivavam distraídos demais para nos flagrar, e de passar por trás de mim roçando a vara nas minhas nádegas como se o espaço não fosse o suficiente para nós dois.

Eu era mais do que seu pequeno delito. Eu era a dose cavalar de transgressão obscena escondida atrás daquela fachada robusta de homem conservador e provedor da casa.

Não sei ao certo se meu tio queria estar comigo de verdade, mas era inegável que ele estava viciado na adrenalina de fazer algo proibido. Não que isso abalasse minha satisfação em poder tocá-lo.

Ainda assim, me fiz de difícil no começo. Queria que ele pensasse que eu não era uma presa tão fácil quanto as vadias que ele achava no bar.

Gostava de sustentar certa teatralidade na nossa relação. Fingia então que eu era não mais que uma vítima passiva e indefesa ao aliciamento de um garanhão.

Ivan mal esperava que o último de seus filhos batesse o portão de casa para grudar-se outra vez junto ao seu ninfeto. Antes que eu pudesse notar, minha bermuda já se encontrava caída no chão e minhas partes estavam desnudas.

Lembro que estávamos na sala quando senti sua jeba tateando meu cu. Era a primeira vez que tio Ivan tentava me comer. Eu estava em pânico que algum dos meus primos voltasse desavisadamente e nos flagrasse pelados no sofá de casa.

Mesmo assim, não consegui impedir que Ivan continuasse tentando me penetrar, tamanha a adrenalina.

"Esse vai ser nosso segredinho, cadela?"

"Vai sim, meu macho. Eu juro!". Chamá-lo de 'meu macho' me fez sentir protegido; me deixou tão contente que minha vontade é que ele fosse meu macho pra sempre.

Ele também pareceu ter se empolgado com a minha fala, como se minha voz fina, combinada com o fato de eu tê-lo chamado de macho, diminuísse o peso de estar trepando com um homem e restituísse sua masculinidade de volta.

Senti seu pau pressionando meu ânus, mas não entrava de jeito nenhum. Ivan soltou uma cuspida volumosa no meu rabo.

"Sempre quis comer um rabinho, sabia?", perguntou enquanto espalhava cuspe no meu cu e na cabeça do seu pau.

"Vem comer o meu cuzinho, meu macho", tentei responder com a voz mais lânguida e sensual possível.

Me deitei de barriga pra cima, minhas pernas erguidas se apoiaram no seu ombro, deixando meu cu acessível para sua rola. Meu coração batia na garganta e eu gostei do fato dele ter me colocado na mesma posição que costumava comer suas vadias.

Os Homens da Casa (GAY)Where stories live. Discover now