capítulo 55

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_todos se foram e eu fico novamente no quarto sozinha, se não fosse pela presença do policial ali me observando a cada momento.

S/n: eu queria pedir uma coisa. - me viro pra o mais velho.

Policial: diga, dependo do que for posso ver se concedo seu pedido.

S/n: eu queria ver minha mãe, ela tá aqui nesse hospital? - desde que acordei não consigo parar de pensar em como ela deve tá, eu quero pedir desculpas a ela e poder lhe dá um abraço.

Policial: ah só isso? Eu não sei se você pode, mas vou falar com meu superior, eu vou sair um segundo, não inventa de fugir em. - ele aponta um dedo pra mim e ergue uma sobrancelha.

_concordo que sim com a cabeça e sai, mas claro que não ia ficar sozinha lá, logo uma enfermeira entra e fica na porta exercendo do serviço do policial. Com pouco tempo o homem volta.

Policial: ele deixou, mas eu vou ter que ficar no quarto, você sabe, pra nenhuma das duas se matarem. - ele dá uma risada envergonhado com a mão atrás da cabeça.

S/n: obrigada, de verdade. - dou um pulo da cama indo até a porta que é onde ele se encontra.

Policial: vê se, se cuida em. - ele deixa eu passar primeiro e fecha a porta atrás de mim. - o quarto dela é ali oh. - ele aponta pra uma porta que era um tipo de quartos especiais, eu vou andando em direção a grande porta que dava pra um corredor cheio de quartos.

Policial: o quarto dela é o 23. - passo pelo lugar olhando todas as portas e finalmente vejo o número estampado na porta, vendo que estava a poucos metros de distância dela meu coração treme e sinto um nervosismo pior que antes. - o que foi? - paro na frente da porta e ele para atrás de mim.

S/n: e se ela não quiser olhar pra mim nunca mais?

Policial: olha, eu não sei da sua vida, deve ter acontecido muita coisa, mas mesmo assim vocês são família, mãe e filha, ela vai te perdoar concerteza. - o homem me dá um sorriso reconfortante e eu tomo coragem de finalmente abrir a porta.

S/m: eu já disse que quero ficar sozinha.... - quando ela se vira pra olhar pra quem era fica um tanto surpresa. - o que quer aqui? - a mesma vira o rosto pra a janela novamente.

S/n: oi mãe. - aceno pra ela mesmo que a mulher não esteja olhando pra mim. - eu queria ver como a senhora tava.

S/m: primeiro que só estou aqui por sua culpa. - a mulher se mantém imóvel apena mexendo a boca para falar.

S/n: eu não queria fazer aquilo eu Ju....

S/m: então por que fez? Eu te dei tudo o que você precisava todos esses anos enquanto o traste do seu pai nos abandonou, e agora eu vou pra um lugar onde só tem louco por sua causa. - desse vez s/m se levanta mas continua de frente para a janela. - eu tentei te criar da melhor forma, mas parece que você é só mais um filha ingrata nesse mundinho. - ela respira fundo e se vira pra mim, consigo ver a cicatriz quase ao lado da sua boca, estava costurado.

S/n: eu sinto muito, eu amo a senhora, espero que possa me perdoar um dia. - corro para dar um abraço nela antes mesmo que a mulher pudesse reagir.

S/m:... - sinto ela colocar uma mão no meu ombro, não foi nada, mas sinto um certo carinho ali. - eu sei que agora você vai ter que ficar com seu pai, me escute bem, não deixe aquele ser abominável acabar com sua vida, não deixe ele tocar um dedo em você, NÃO fique submissa a ele como eu fiquei. - ela diz baixinho no meu ouvido. - eu te amo. - por fim me dá um abraço.

Policial: desculpa atrapalhar, mas você tem que voltar s/n. - nos soltamos.

S/n: tá bom, tchau mãe.- dou um beijo em sua bochecha e vou indo até a porta, me sinto mais leve depois de ter falado com ela.

My Little Girl  - Ken Ryuguji (Draken) × s/n Where stories live. Discover now