capítulo 88

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_a ansiedade ataca meu corpo durante a madrugada de sono, e pra melhorar eu tava com sono, mas não conseguia dormir, não saía da minha cabeça quem faria isso com s/n. Ela não parece o tipo de pessoa que tem inimigos, ela nem se quer fala com as pessoas.

_mas eu quero estar lá, quero estar lá quando ela acordar, e poder a ajudar no que eu conseguir. Me sinto um pouco carente quando penso nela, queria saber se um dia vou a ter só pra mim.

(...)

_finalmente a manhã chegou, me arrumo o mais rápido possível, quero logo ir naquele hospital, será que ela já acordou?. O relógio indica 07:20, tá meio cedo, mas vou assim mesmo.

_sigo o caminho mais rápido possível, não tenho empecilho para entrar, segundo a mulher o médico tinha deixado o aviso da minha chegada. Não posso deixar de notar que essa hora é mais quieto por aqui, mas também nem são 08:00 horas ainda.

_passando pelos corredores brancos, lembro da luta contra a Moebius, o motivo da disputa e tudo mais, nunca imaginei que alguma tão próximo a mim iria passar pela mesma infeliz ocorrência.

Médico: vejo que vou cedo. - ele me faz parar de pensar e andar, olho para o homem com roupas brancas minha frente. - esse não foi o horário que combinamos.

Draken: desculpe doutor, mas eu não consegui esperar e acabei chegando um pouco cedo demais. - olho para o relógio atrás dele, indicando 07:30.

Médico: dessa vez passa. - ele dá uma risada abafada e vira de costas andando até o quarto da garota. - oh, não houveram mudanças desde ontem, ela continua desacordada, mas pelo que eu tô vendo, ela tá se recuperando no tempo dela, seus ferimentos estão um pouco melhor do que quando chegou aqui.

Draken: fico feliz. - mesmo sendo sincero, meu rosto não conseguia sorrir, ou demonstrar esse tipo de felicidade, felicidade a qual do tenho quando estou com ela.

Médico: e por que seu rosto não demonstra isso? - ele anda mais devagar me fazendo ficar ao seu lado.

Draken: eu não sei, mas não é proposital.

Médico: tudo bem, como médico já vi diversos casos, casos até de morte, os familiares estão sempre chorando e tristes, você é muito forte por não ter derramado uma lágrima desde que chegou aqui.

Draken: forte? O senhor chama isso de "ser forte"? - o olho confuso.

Médico: claro, ela vai precisar dessa força quando acordar. Não se preocupe, sua garota está ficando bem.

Draken: infelizmente ela ainda não é minha garota. - odeio admitir, mas a palavra "infelizmente" foi a que caiu certinho.

Médico: não? Então pois parece, toda essa sua preocupação sua, são apenas amigos? - ele tem um papo bom, as vezes é legal conversar com os mais velhos.

Draken: sim, apenas amigos..... - paramos em frente a porta, ele abre e adentramos no local.

_tinha uma enfermeira vendo os aparelhos e os ajeitando.

Médico: xxx esse é Ken ryuguji, ele será o acompanhante dela, mas terá que ter sempre alguém vindo aqui, ele é de menor, então não tem como ter completa responsabilidade por ela.

Enfermeira: claro senhor, eu me encarrego de vir aqui checar a s/n, com licença. - ela sai terminando seu trabalho.

Médico: obrigada. - vemos ela sair do quarto específico para s/n. - ela te ajudará a cuidar dela, sem problemas.

Draken: o senhor acha que ela tem alta em quanto tempo?

Médico: calma kkk cada coisa no seu tempo, depende de quanto tempo vai demorar pra ela acordar, e isso não dá pra saber. - minha respiração sai pesada. - bem, eu tenho muita coisa pra fazer, mas pode ficar aqui, tem aquela poltrona, ela deita e fica quase como uma cama, muito cuidado com o que faz aqui. - o doutor me olha com os olhos entre abertos.

My Little Girl  - Ken Ryuguji (Draken) × s/n Onde histórias criam vida. Descubra agora