capítulo 62

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(vou mudar s/p para pai, fica mais fácil de escrever e também acho que melhora o entendimento.)

_durante o jantar ele tenta dar uma de pai presente, coisa que ele nunca foi, eu respondo mas não dou muita atenção, me concerto mais na minha comida.

Pai: só vai comer isso? Você pegou bem pouca comida. - o mesmo diz terminando seu prato.

S/n: é o suficiente pra mim. - limpo minha boca com um guardanapo de pano.

Pai: se você tá dizendo, mas fique a vontade pra me pedir o que quiser. - ele toca um sino que estava posicionado em cima da mesa e em alguns segundos o garçom que utilizava uma roupa elegante chega com a conta.

Garçom: imagino que queira a conta, não? - diz já o entregando uma carteirinha.

Pai: obrigada. - ele abre, olha e fecha, logo se vira novamente pra mim. - eu vou pagar meu amor, já volto e não sai daqui. - o mesmo se levanta indo até um lugar do grande restaurante.

_ele fala pra eu não sair como se eu fosse fugir, e mesmo se fosse ele iria me achar, e eu só me daria mal mesmo. Mesmo querendo obedecer ele acabo escutando algo que me desperta a atenção.

_escuto um som familiar, é o ronco de uma moto, olho para a janela ao lado da minha mesa, mas não passava nenhuma moto por ali, mas a cada segundo o som ficava mais alto e mais próximo.

_me levanto indo até a porta, eu volto rápido, ele nem vai perceber, vou em passos rápidos porem discretos até a porta de entrada e saída. A porta era de vidro então olho através dela e vejo de onde vinha esse som e rapidamente lembro de onde já escutei isso.

(Flashback(sonho) on)

_abro os olhos e sinto um vento frio na minha pele, olho ao redor e estou em uma pracinha, neva e escuto as badalas de um sino, pela decoração do parque e das casas ao redor, é natal.

_o clima estava do jeito que gosto, um frio bom de inverno e meu casaco grosso junto de um cachecol me aquecendo. Mas toda minha paz de vai com um barulho horrível de uma gangue de motoqueiros com sons muito altos de moto.

_mas um motor em específico me chama a atenção, entre todos ele era o mais alto e feroz, mas ao mesmo tempo o mais suave e doce entre todos ali, as motos uma por uma vão estacionando ao redor da praça, isso me incomoda bastante.

Conforme os homens vai descendo e gritando parecendo felizes vejo um garoto alto, de cabelos longos e azuis, seus olhos amarelos eram realçados com a luz da lua que batia no mesmo.

Figurante: oh chefe, olha que mocinha fofa, a gente podia pedir ela de presente de natal pro papai Noel.

Xxx: SAIAM DA FRENTE SEUS IGNÓBIUS. - o dono da moto bipolar vai empurrando todos a sua frente, até chegar no meio do círculo onde do havia eu. - ah que bonitinha, mas infelizmente está no meu território, e não posso permitir que sai sem nenhum tipo de punição.

_tento falar, mas nenhuma palavra saia da minha boca.

Xxx: venha cá menininha. - o mesmo diz estendendo a mão para mim, mas no mesmo momento acordo.

(Flashback(sonho) off)

_era o mesmo som, de longe vejo um pequeno grupo de motoqueiros com uniformes de gangue brancas, mas o maior e mais forte entre eles usavam um uniforme vermelho sangue. Claro, é ele, o homem dos olhos mel, ele e seus amigos estavam encurralando alguns garotos na rua a alguns metros do restaurante que me encontro.

_abro uma brecha da porta na intenção de pelo menos ouvir um pouco do que eles falaram, ou até mesmo ver se achava uma forma de ajudar o grupo de amigos. Assim que encosto na porta ela faz um barulho de estralo, o que estava indicando que alguém estava entrando ou saindo, dou um passo para fora do local e o homem alto olha para mim.

My Little Girl  - Ken Ryuguji (Draken) × s/n Donde viven las historias. Descúbrelo ahora