𝐈 𝐌𝐈𝐒𝐒 𝐘𝐎𝐔, 𝐃𝐀𝐃𝐃𝐘 (Parte 1)

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Depois de uma noite, Roger acordava em seu enorme, luxuoso e vasto quarto. Era 05h da manhã e ele ia para o banheiro pra tomar um quente e relaxante banho. Até por que ele não queria ir para o trabalho cheirando a lixo, né?. Ele entrava já despido no box do chuveiro e ali tomava seu banho. Na cama, Gabriel permanecia dormindo, e assim que Roger saiu do banheiro só de toalha, o menor acordou. O menor acordado, olhava para Roger assustado, pois o rapaz estava quase despido, apenas uma toalha cobria suas partes íntimas e aquele rapaz molhado exibia um enorme volume por baixo daquela toalha branca presa em sua cintura.

- Oh baby, acordou? Bom dia! — Roger entrava de forma receptiva no quarto. — Dormiu bem? Precisa de algo?

- B-bom dia.. — Ele dizia sonolento, e após ter visto o mais velho apenas de toalha e ainda exibindo um estrondoso volume ele ficou nervoso. Roger tinha costume de andar pelado ou só de toalha pela casa sem se importar pois seus funcionários já sabiam como era trabalhar para o milionário.

- O que foi? Por que dessa visão assustada?

- N-não, é que..

- Ah! Esqueci que você chegou recente! — Roger se tocou. — Eu costumo andar pelado em casa, querido. Me perdoe, não quero ser desagradável.

- Não, eu jamais me incomodaria com isso.. E também, quase não vejo ninguém nu na minha frente.. — Ele dizia corado.

- Mas agora você está vendo. — Convencido. — E é dos bons inclusive.

- S-sim... — Gabriel concordou. — Você é bem atraente.. — respondeu enquanto desviava o olhar do peitoral para as áreas baixas.

- Você não para de olhar pra baixo. — Roger dizia em um tom debochado. — É pra isso daqui que você tá olhando? — Roger perguntou enquanto passou a mão pelo seu pau duro por baixo da toalha branca. — Gostou?

- Eu..

- Bom, se gostou, infelizmente não pode ter. É muita baixaria pra alguém que não tem mais de 18. Sinto muito, honey.

- Mas eu..

- Bebê, nunca conversamos sobre isso, mas me diga uma coisinha. Qual é a sua sexualidade? Eu não ligo pra isso até por que eu sou bissexual.

- ... - Gabriel apenas respirava fundo.

- Não precisa ter vergonha de dizer pra mim. Eu sou seu daddy agora, estou aqui pra te apoiar nas suas decisões.

- ..Eu sou..

- Você é.??

- Gay... eu sou gay... — Gabriel admitia de forma envergonhada com duas maçãs corando seu rosto branco. — E eu amo homens como você!

- Own! Meu bebê admitiu pro papai. — Roger se senta ao lado dele na cama. — Não precisa ter vergonha de me contar as coisas, bebê, eu estou aqui pra isso. — Roger junta sua testa com a testa de Gabriel e logo eles trocam alguns carinhos de rosto.

Após o momento de fofura e confissões, Gabriel continuou deitadinho na cama de Roger, ele estava vendo o mais velho se aprontar para ir trabalhar. Ele prestava atenção em cada detalhe do corpo de Roger, aquele rapaz tinha um corpo tão, mas tão perfeito, que dava pra entender o por que do tratamento de Rei naquela casa. Roger já estava de cueca e calça social, até que ele percebeu que o menor o olhava direto.

- Você não parou de olhar pra mim. Não está se apaixonando pelo papai não, né? — Roger riu. — Ainda não querido.

- Papai bonito. — Sorriu.

- Bonito eu sempre fui. Todo mundo queria ficar comigo no colegial, mas como eu não dou bola pra qualquer um eu permaneci sozinho. — Ele suspirava. — Foi a melhor decisão da minha vida.

- Poxa.. Mas você não se apaixonou nenhuma vez? Você é tipo um Deus. Como pode estar sozinho?

- Por opção minha. Ninguém foi tão especial pra mim quanto... — Suspirou. — Deixa pra lá. Estou indo trabalhar, bebê, volto logo.

- Você já vai? — Gabriel exibe um biquinho trêmulo em sua boca, quase ameaçando chorar ali mesmo.

- Sim amor. — Roger respondeu vendo o menino choramingar. — Por que? Você não quer que eu vá?

- Não... — Ele negava fortemente.

- Eu sei que não quer. Já se apegou tanto que agora não quer ficar longe de mim? — Roger perguntou brincando.

- Sim, é isso mesmo! — Gabriel respondeu forte e claro. — Eu não quero me sentir sozinho toda vez que você vai trabalhar!

- Ei! — Roger carregou Gabriel no colo. — Você não precisa ficar assim, eu volto pra casa logo no final da tarde. Além disso, você ficará sob os cuidados de Francis durante minha ausência. Francis é meu melhor mordomo, está na família a anos, e confio no mesmo para cuidar de você. No meu antigo casamento quando eu tive meu último baby, ele que cuidou durante minhas ausências.

- Mas... mas eu queria você. — A voz de Gabriel fica bem mais fina, como se ele fosse chorar em seguida. — Por que não fica aqui comigo?

- Por que eu tenho que trabalhar, amor. Vida de CEO de empresa não é fácil como você pensa. Prometo que depois do trabalho eu fico com você tá bom? — Roger dá um beijo na testa do menor. — Até mais tarde. E ei, prometa pra mim que vai se comportar.

- Tá bom.. — Gabriel respondeu triste vendo Roger sair e sumir no corredor.

- Então senhor, deseja que eu te ajude no seu banho da manhã ou deseja fazer isso sozinho? — Francis dizia receptivo, mas não obteve resposta do menor que estava com vergonha do mordomo. Não tenha vergonha de mim, senhor, eu estou aqui para servir você, você pode me pedir o que quiser.

- Não precisa, eu tomo banho sozinho agora, Obrigado.

- Tudo bem senhor, seu café da manhã estará a sua espera assim que terminar.

- Não precisa me chamar de senhor, Francis. Eu me chamo Gabriel.

- Você é o filho do senhor Collin, Gabriel, assim como ele, você merece ser tratado como um rei.

- Tudo bem então! — Gabriel ri sem graça. — Eu entendi. Posso tomar um banho agora?

- Como quiser. — Francis ressalta antes de sair. —  Estarei a sua disposição.

- Obrigado. — Gabriel agradeceu.

Por um lado, isso tudo de ser tratado como um rei, morar numa casa bacana e ser altamente vigiado por alguém que aparentemente é rígido e grosso, mas que na verdade é um doce está sendo bom. Sinto falta de alguns amigos no orfanato. Mas confesso que nada de lá se compara com a vida que estou tendo aqui.. É incrível o quanto ele zela por mim.

Me and My DaddyWhere stories live. Discover now