𝐂𝐔𝐏𝐈𝐃 𝐒𝐇𝐎𝐓

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Roger estava feliz. Ele havia tido um encontro depois de muito tempo e o doce homem que se chamava Marcelo parecia ter mexido com o seu coração de pedra, que se encontrava quebrado devido a lava que o amor soltava como um vulcão.

Na cozinha, ele colocava o sachê de chá na água vendo a mesma adquirir uma cor escura. Suspirando pesado, ele procurava não estar rendido a paixão. Gabriel apareceu na cozinha, o olhando com receio.

- Você está bem? — Gabriel pergunta da porta.

- Estou sim bebê, você precisa de algo?

- Não não, sou grande agora, mas você está bem mesmo? Parece cansado, você saiu e nem avisou, ficamos com saudade.

- Tudo bem neném, desculpe o daddy, eu fui dar uma saída apenas.

- Ok, quero dormir um pouco, Henrique está em regressão agora e está me enchendo o saco.

- Não seja rebelde, cuide do seu irmão também.

- Tá bem grandalhão. — Ele sai da cozinha.

- Epa! — Ele fala mais alto. — Volte aqui, Gabriel. — Ele volta, com uma cara assustada.

- Oi? — O semblante assustado de Gabriel estava bem visível.

- Do que você me chamou...

- De nada, papai... – Riu ele.

- Ah bom... — Ele olha Gabriel com os olhos quentes como chama. — Não quero apelidinhos, hein..

- Tá bom grandalhão! — Ele foge correndo.

- Peste! — Ele ri de forma sincera e novamente toma o chá.

[BREAK]

São 04h30 da manhã, um forte frio tomava conta da cidade, e Roger... acordado... Ele não conseguia dormir, estava com a cabeça quente de tanto pensar em Marcelo. Talvez pelo tempo que estava sozinho e também por sentir falta de ter alguém pra si. Com muito esforço, ele conseguiu dormir. Um tempo depois, aproximadamente 09h30 da manhã, ele acordou, estava disposto e bastante animado (se é que me entendem) e pelo visto o sono foi bom, considerando uma mancha transparente em sua cueca. Ele acabou deixando de lado e foi fazer suas higienes matinais e começar seu dia produtivo.

Ele tomou um banho, escovou seus dentes e colocou uma roupa básica. Passando pelo corredor, ele ouviu risadinhas gostosas vindo do quarto dos meninos, se encostando na porta ele ouvia pequenas risadinhas que eram sobre nada, os meninos estavam imersos na age rindo de nada, eles estavam provavelmente com 4 anos.

- Pelo visto meus meninos acordaram felizes hoje, né? — Ele dizia feliz entrando no quarto vendo os meninos rirem, nenhum dinheiro pagava a felicidade de Roger vendo os meninos felizes.

- Papai! — Gabriel dizia rindo.

- Oi bebê! — Ele diz feliz ao ver o menor rindo. — Do que tanto você ri? - Diz pegando o seu menino no colo.

- Rique contô a piada do doguinhu — Ele volta a rir.

- Ah é? Me conta.

Me and My DaddyWhere stories live. Discover now