𝐌𝐀𝐋𝐋 (Parte 1)

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Na cidade estava fazendo muito calor. 39 graus de pura quentura. Roger estava delirando, ele não teria trabalho e nenhum compromisso no dia até então, e por isso, decidiu que iria sair com seus meninos. Shopping? era uma boa opção, aliás, um passeio não faria mal a ninguém.

Ao ir no quarto dos garotos, o ruivo se deparou com o ambiente vazio. Ele bufou, odiava não encontrar o que procurava.

- Mais uma vez, lá vamos nós. — Roger disse sem paciência.

Os meninos estavam do lado de fora brincando no enorme jardim de Roger. Ambos estavam muito fofos apenas com um moletom, fralda e chupeta na boca. Eles estavam sendo meninos de 5 anos. – Seguindo no ageplay, grandinhos.

- Então aqui estão os meus bebês. O que estão fazendo sozinhos aqui fora, hum? — Roger cruzou os braços. — Sabem que não podem sair sem mim.

- Papai, estamos apenas 'bincando.. — Henrique respondeu embolado por conta da chupeta. — Que mal tem?

- Sim! - Gabriel complementa.

- Não importa. Vocês sabem que não tem condições de vocês ficarem sozinhos aqui. — Roger tentou argumentar. — Precisam do papai com vocês.

- Não, nós 'xomos meninos 'gandes! — Gabriel respondeu convencido. — Estamos apenas 'bincando.

- Querem brincar no porão? Tranco vocês lá e vocês podem brincar a vontade.. Lá é bem escuro.

- Es-es-escuro.... — Ele treme o fofo biquinho que ele faz por baixo da chupeta.

- Sim neném, escuuuuuuuuro... — Roger brinca.

- Escuro não.... — Ele começa a chorar. — Papai malvado!

- Acho que o quarto escuro vai ganhar um hóspede hoje. — Roger pega seu celular e começa a filmar seu menino chorando com medo. — Vamos meu Bielzinho, tem uma escuridão pra você.

- Nãããoooo!! — Ele dizia chorando e gritando, em seguida se sentando no chão em birra, se batendo com seus braços. — 'Esculo não... — Roger para de gravar.

- Tá bom bebê, não vou te colocar no porão por que ele não é tão escuro. — Gabriel enxuga as lágrimas com as costas da mão.

- 'Vedadi?

- Sim, vou te colocar no quarto escuro em baixo da casa que não tem uma brecha de luz. — Roger atiça novamente.

- AAAAAAA! — Ele volta a chorar. — Roger deu uma gargalhada sincera, mas sabia que estava errado em assustar seu little.

- Tá bom pequeno, estou brincando. — Ele faz carinho nos cabelos lisos do menor. — Eu estou apenas tirando sarro com você. — O menor logo se acalma e seca as lágrimas do rosto com a mão. — Enfim, chega de enrolação. O que eu quero dizer pros dois é que vamos passear, está um tempo perfeito e eu quero levá-los pra irmos á algum lugar legal, que tal um shopping ou parque?

- Eba! — Os dois dizem em uníssono.

- Irei arrumá-los. Vamos daqui a pouquinho.

💀

- Hora do banho. Primeiro você, leãozinho. — Roger o deitou no trocador e tentou tirar o moletom preto que o garoto usava.

- Não papai! — Gabriel impede. — Biel 'gota do 'tomtom...

- Eu sei que você gosta dele, amor. Mas pra tomar banho você precisa tirá-lo, certo? — Roger tenta retirar o moletom de novo, mas o menino rejeita.

- Quero meu tomtom! — Gabriel fechou a cara segurando o casaco em seu corpo.

- Gabriel, não me faça perder a paciência. Você sabe muito bem como se toma banho e é sem roupa! — Roger retira o moletom a força. — Pronto. Doeu?

- Nau...

- Tudo bem. Agora a fralda.

- Nau a 'faldinha nau... — Choramingou.

- Sua fralda está cheia e você precisa tomar banho. Vai usar de qualquer forma assim que acabar o banho.

- Nau!

- Já chega. — Roger o carregou despido e o colocou na banheira vendo o mesmo chorar em birra, distribuindo um tapa no braço do menor.

- Papai.. papai bateu.. — falou Gabriel, choramingando.

- Sim, eu bati. Já estou ficando sem paciência com você.

Após o banho, Roger arrumou o menino com um conjunto vermelho. Moletom e calça larga seguido de um tênis da Nike branco. A chupeta da mesma cor estava em sua boca e Roger deixou o garotinho deitado na cama, enquanto arrumava o outro. – O banho de Henrique foi rápido e sua produção também. Lhe foi posto o mesmo conjunto do irmão porém na cor azul. Roger estava morrendo de amores com seus garotos naquelas roupas.

Gabriel acabou adormecendo e Henrique estava quase. Roger chegou no quarto carregando os dois garotinhos no colo e os levando para o carro, que já estava a espera dos três a comando de um motorista.

Os dois menininhos foram postos nas cadeirinhas do carro e dispensei o motorista indo para o banco do mesmo. Pedi para que ele retirasse o carro para mim e assim foi feito. Iríamos em um dos shoppings aqui perto, perfeito para relaxar e comprar tranquilo.

Durante o percurso, Roger deu o iPad para que o bebê que estava acordado pudesse assistir algo.

- Neném, enquanto não chegamos, assista algo no iPad. Nada pesado, apenas desenhos.

Henrique entrou na HBO Max, onde havia uma variedade de filmes e séries, Roger espionou enquanto os sinais estavam vermelhos. Ele esperava que o garoto selecionasse algo coerente com si.

Durante o caminho, escutei pelo autofalante do tablet duas palavras estranhas para um desenho. "Exorcismo" e "Demônio" – Que espécie de desenho era esse? Parei o carro e tomei o iPad dele.

- O que é isso que você está assistindo?

- É um...

- Invocação do Mal 3? Você está vendo filme de terror, Henrique? Eu pedi para que você escolhesse um desenho.

- Tá legau papai, divetido! — Henrique falou animado.

- Não isso não é divertido e não é pra um bebê assistir isso. Não pode!

- Ah.... — Ele abaixa a cabeça. — Rique gostou..

- Você não vai conseguir dormir depois, amor.. Assista algo melhor, está bem?

Com o sol forte, os vidros foram levantados e o ar condicionado foi ligado.

💀

Entramos no shopping, Biel já havia acordado, Ele estava bastante manhoso e Henrique também. Me aproximei do parque do shopping e paguei 100,00 para ter o horário ilimitado. Detalhe: esse shopping é comum ter littles, daddies e mommies frequentando. Ou seja, nada anormal pra quem vê de fora. Henrique entrou, mas Gabriel não desgrudou de mim, eu falava para ele ir brincar mas ele começou a chorar dizendo que não queria brincar e sim queria ficar comigo. Fiz de tudo, ele não desgrudou. No fim das contas tive que fazer minhas compras com o Biel chorão mesmo.

— Deseja o reembolso de um dos passes, senhor? — A bela moça de cabelos negros e pele branca me perguntava gentilmente.

- Não precisa, pode ficar de comissão para você. Esse menino aqui é manhoso que só, difícil mesmo.

- Muito obrigada e boas compras! — A moça sorriu e desejou.

Me and My DaddyOnde as histórias ganham vida. Descobre agora