CHAPTER ONE: A mudança

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O CAMINHO ERA tortuoso até o acampamento formado no território do Colégio U

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O CAMINHO ERA tortuoso até o acampamento formado no território do Colégio U.A. Nunca me imaginei vindo para esta cidade, muito menos vivendo sob o teto da U.A., mas milagres acontecem para quem não está preparado, não é? Essa é a pior parte: não saber o que esperar. O mundo já não era mais o mesmo faziam meses, o dia de amanhã sempre era uma incógnita, visto os terrores que as pessoas presenciavam e sofriam.

Quem não estava em um abrigo estava sujeito aos vilões que dominavam a área, como foi o meu caso. Heróis eram escassos ou, pelo menos, eram designados a áreas de "maior periculosidade". Distritos como o meu ficaram a mercê de vilões, que faziam o que queriam com as pobres pessoas que não tinham coragem. Já aqueles que a tinham acabavam sofrendo por não ter força o suficiente – ou seria ajuda o suficiente? – para derrota-los.

Minha mãe nunca quisera que eu fosse heroína, muito menos que estivesse sob os perigos de tal serviço. Mesmo assim, estou tirando as malas do carro e me direcionando a entrada do abrigo, olhando para a cara sorridente do meu tio. Aizawa Shota, mais conhecido como Eraser Head, se fez presente mais do que a minha própria mãe tinha conhecimento. 

Ele sabia do meu sonho e sempre tentava me visitar ou mandar algum vídeo de treinamento. Assim que ela saia para trabalhar, eu treinava secretamente, aperfeiçoando minhas habilidades na luta corporal cada dia mais. Foi por este motivo que meu tio sabia que eu estaria pronta, mas nunca imaginei que ele iria pedir para que eu viesse. Sinceramente, eu não tinha mais esperança alguma de me tornar uma heroína.

Justiceira? Talvez. Com o rompimento da moral dos heróis, muitos vinham se perguntando o que é ser, de fato, um herói. Qual o propósito, intenções e diferenças entre o bem e o mal? Ao pensar nas coisas que vi, sentia repulsa de imaginar que o máximo que aconteceria com aqueles ditos vilões seria uma prisão em um local isolado. Talvez o pessimismo da minha mãe tenha me contagiado, ou talvez eu já tivesse aberto os olhos mais do que o pessoal ao meu redor.

— Shimura! – Shota me abraçou apertado, já tirando uma mala da minha mão – Como você cresceu. Quanto tempo faz, 3 anos? – Ele parecia muito empolgado, considerando o tanto de merda que vinha acontecendo – Sinto muito por não poder estar presente, ordens médicas.

— Você ficou bem de tapa-olho. – Realmente, não podia negar que aquilo combinava com a cabeleira negra do meu tio. – A sua perna não está incomodando?

— É questão de costume. Claro que isso traz algumas dificuldades pro combate e para o treinamento dos garotos, mas nada que me impeça.

Seguimos andando pelo território da U.A., atravessando o lugar que antes deveria ser apenas um pátio arborizado. Olhando para o prédio principal, me lembrei de como sonhara em fazer parte do famoso colégio e como fiquei empolgada quando Shota foi contratado como professor.

— É uma pena que você não tenha feito o exame de admissão há 3 anos atrás. – Shota suspira e olha para mim – Sua mãe ficou furiosa quando fui te buscar.

ㅤ𝅄˚ 𝐟𝐢𝐫𝐞 𝐡𝐮𝐫𝐫𝐢𝐜𝐚𝐧𝐞 • katsuki bakugouWhere stories live. Discover now