『 boku no hero academia || +18 fanfic 』Após a morte de sua mãe durante a terrível guerra entre vilões e heróis, Aizawa Shimura mudou-se para Musutafu a fim de ficar sob a tutela de seu tio, Aizawa Shouta. Sabendo do sonho da sobrinha em se tornar um...
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A CHUVA atrapalha muito minha visão, mas principalmente a minha audição.
Não consigo distinguir o ruído dos pingos encontrando o chão, com outros sons. Se fosse uma chuva normal, talvez e, mesmo assim, duvido muito. Não sei em que circunstâncias aqueles dois se encontram e começo a duvidar do meu julgamento. Bakugou estava certo, eu não deveria ter vindo sozinha.
Olho o endereço novamente e encaro a entrada do subterrâneo a frente. A cidade estava acima de mim, cinza e morta, mas o pior era o cheiro repugnante daqui. Entro ao trancar a respiração, abaixando-me para conseguir passar por aquele pequeno espaço. Depois, havia uma escada que se estendia até o andar de baixo. As paredes iam afastando, então ficou mais confortável descer.
Meus pés chegam ao solo fazendo um barulho molhado. Luzes piscavam, fracas e penduradas do teto. A chuva não atrapalha tanto aqui, então pude me concentrar em ouvir os sons. A primeira coisa que percebi, foi que haviam três pessoas a mais aqui. Uma respirava normalmente, como se estivesse dormindo. Outra respiração era ruidosa, dolorida e podia ouvir o grunhido de dor algumas vezes. A terceira estava normal, acompanhada de um andar tranquilo e um cantarolar descontraído.
Eu reconheci aquele timbre de voz. Era Hawks. Mas... Cantarolar numa merda de lugar desse, depois de pedir ajuda? Bom, talvez ele quisesse que o encontrasse mais rápido, a mente dele funciona diferente às vezes. Foco em encontrá-lo, guiando-me pelo som. Viro alguns corredores até me deparar com o loiro, um pouco sujo de sangue, à minha frente. Ele sorri assim que me vê, acenando tranquilamente.
— Cadê a Mirko? — Pergunto automaticamente.
— Chamei você para me ajudar.
— É, eu sei, mas você 'tá tranquilo demais com isso. — Franzo a testa, olhando-o parar diante de mim.
— Eu confio em você. Faça os seus truques, quero vê-los funcionando. — Hawks gesticula, como se me mandasse ir adiante.
Controlo a vontade de mandá-lo a merda. Balanço a cabeça e aguço meus ouvidos novamente, trazendo qualquer resquício de voz e passos que pudessem ser da mulher coelha até meus ouvidos. Eu não a conheci ainda, então minha procura ia se basear, principalmente, em achar uma voz feminina. Ela podia ser uma das respirações que ouvi mais cedo, também.
— Como vocês se perderam, exatamente?
— Ela foi atrás de uns vilões e eu, de outros. — Hawks dá de ombros — Esse lugar é complicado para se mover, ainda mais com as asas.
Olho para trás e encontro lindas penas vermelhas sendo exuberantemente mostradas a mim. Não havia a haste metálica, parecia que ele tinha se recuperado totalmente. Não o via há uns dias, mas não imaginava que ele teria evoluído assim. Depois conversaria mais sobre isso, por enquanto, guio-nos até a direção de um dos ruídos.