CHAPTER SIXTEEN: Chuva

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EU SABIA QUE estava sonhando, mas mesmo assim, aquele sonho me prendeu.

Eu via um homem sorridente a frente, com o mesmo cabelo acobreado que o meu, mostrando-me como fazer um tornado na palma da mão. Sinto uma cosquinha gostosa onde o tornado girava e também podia sentir minhas bochechas doendo de tanto rir. Olho novamente para o homem, avaliando as pequenas marcas de idade que ele já acumulava abaixo dos olhos.

Eu sei que é um sonho, mas é tão real.

Minha pequena mão toca em seu rosto, acariciando aquela barba ralinha. Minha pele é pinicada por aqueles pelos, mas não me importo nem um pouco. Ele beija meus dedinhos e vejo seus lábios se movendo, mandando-me produzir o tornado, eu mesma. Eu não conseguia ouvi-lo, mas podia entendê-lo. Olho para minha mão novamente e com toda a força de vontade que eu pude reunir, formei o meu próprio tornado. Ele não tinha uma forma bonita, como o dele, pois se mostrava violento e descontrolado.

Faço um bico, chateada com o resultado, mas meu pai não se importava com isso. Estava feliz que eu comandava o vento, assim como ele. Suas mãos seguram a minha e logo eu pude sentir pingos grossos de chuva nos atingindo. Meu peito começa a se desesperar, pois minha mente sabia bem qual memória estava invadindo aquele sonho bom. Algo quente rola pelas minhas bochechas e quando olho para o meu pai, ele me olha de uma forma a tentar apaziguar meus medos.

Fecho os olhos com força e o abraço apertado, ouvindo aquele som de chuva forte ocupar toda minha audição. Seus braços cercam-me, mas logo perdem a força. Sinto algo quente escorrer pelo meu rosto e mãos, mas era mais viscoso e pesado. Ao afastar um pouco, percebo aquele líquido vermelho tingir sua roupa, assim como havia feito com as minhas. Não havia mais brilho de vida nos olhos dele, que caiu ajoelhado. Eu tento gritar, mas minha voz não sai.

Zanchi aparece assim que o corpo do meu pai se estende no chão. Suas mãos ensanguentadas são limpas por um pano branco, enquanto o vilão sorri para mim. A chuva segue caindo, machucando-me a cada gota. Sigo tentando gritar, enquanto o temporal ensurdecia-me. Não consigo me mover, sendo agarrada por mãos que surgem das sombras abaixo de mim. Mais uma vez, minha garganta dói pelo esforço de gritar, porém, dessa vez eu ouço um som.

Acordo com o meu próprio grito, sentando-me na cama. Alguns galhos batiam contra minha janela, sendo forçados pelo vento e pela chuva. Respiro de forma acelerada, nervosa, tocando em cada canto que ainda sentia aquele toque gélido e horripilante. Meus ouvidos zunem e o som da chuva irritava-me mais do que qualquer coisa. Ouço uma batida na porta e levanto-me para abri-la, encontrando Ochaco do outro lado, junto com Asui.

— Você está bem?

— Sim, desculpa. — Passo a mão pelo meu rosto, sentindo-o molhado pelas lágrimas que rolaram enquanto eu sonhava — Acabei pegando no sono com essa chuva e tive um pesadelo.

— Você está com uma cara bem ruim, Shimura. — Asui inclina a cabeça, lançando-me um olhar preocupado — Precisa de algo?

— Queria que parasse de chover desse jeito... — Falo baixinho.

ㅤ𝅄˚ 𝐟𝐢𝐫𝐞 𝐡𝐮𝐫𝐫𝐢𝐜𝐚𝐧𝐞 • katsuki bakugouजहाँ कहानियाँ रहती हैं। अभी खोजें