『 boku no hero academia || +18 fanfic 』Após a morte de sua mãe durante a terrível guerra entre vilões e heróis, Aizawa Shimura mudou-se para Musutafu a fim de ficar sob a tutela de seu tio, Aizawa Shouta. Sabendo do sonho da sobrinha em se tornar um...
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ENGULO EM seco enquanto olho no espelho para o meu corpo usando aquele maiô pequeno.
Hoje teríamos treinamento dentro da piscina, mas ninguém se lembrara de comprar o maiô para a novata. Precisei pegar um emprestado e digamos que meus seios são bem maiores que os da Ochaco. As garotas estão tentando me animar, falando que está tudo bem e não há nada demais, mas sinto que em qualquer movimento eu poderia perder o tecido. Fora isso, olhando-me de costas agora, eu fiquei com um maiô cavado na bunda.
— É, isso não vai dar certo.
— Quem sabe você fala com o Aizawa-sensei sobre isso, ele deve entender. Ainda mais que você é a sobrinha dele e ele já demonstrou ciúmes — Asui sorri enquanto diz isso.
— Desde quando ele tem ciúmes? Nem meu pai ele é.
— Bom... — Ochaco olha para Asui — ... Ele só perguntou quão bem você e o Bakugou se davam e não pareceu muito feliz.
Quando voltamos da patrulha, há uma semana atrás, ainda precisei ser, de certa forma, carregada pelo loiro. A cura tinha dado certo, mas as dores ainda eram grandes. Recovery Girl me explicou que ela aumenta a velocidade de regeneração das células, mas eu ainda teria alguns machucados, pois eu não estava bem o suficiente para aguentar a recuperação e, bom, não estávamos no hospital para ela me dar o suporte para isso.
Para piorar, eu e o loiro estávamos brigando iguais bichos quando chegamos. Obviamente, não falamos abertamente sobre o que era, apenas xingamentos direcionados um ao outro. Bakugou teve a ideia brilhante de me pegar no colo para entrar em casa, pois me recusei a ser carregada e não conseguia caminhar sozinha. Ele usou isso para me irritar, pois viu que isso deu certo nas outras vezes, mas acho que foi exatamente isso que Shouta não gostou muito. Usamos a mentira de "treinamento forçado", onde acabamos brigando e ficando do jeito que estávamos. Shouta pareceu engolir a mentira, mas a Ochaco ainda me olhava com ar de riso.
Sério, que ódio.
Agarro a saída de banho que Momo tinha trazido, a fim de diminuir minha vergonha. Mesmo tendo as medidas parecidas com a minha, o tecido fino era preto e quase transparente. Comecei a me imaginar em uma cena de filme pornô.
— Meninas, isso tá ruim. Melhor faltar.
— Não dá para faltar, Shimura. — Jirou está rindo, com as mãos na cintura. — Você acha mesmo que nós já não tentamos? Aliás, você não precisar ter um pingo de vergonha do seu corpo.
— Não é por isso... — Continuo me encarando — ... Tá, um pouco. Estou me sentindo exposta para um caralho. Vocês fazem isso com frequência?
— Pelo menos uma vez no mês, porque a água é boa quando estamos muito cansados, é pouca carga e muito funcional. — Ela dá de ombros, saindo do vestiário.
— Pelo menos não é um biquini. — Asui sai com Ochaco, que me lança um último olhar solidário.
Suspiro e saio do vestiário, usando a saída de banho para, pelo menos, disfarçar um pouco. Nunca imaginei uma piscina dentro da escola e hoje teríamos o treinamento fora da área do dormitório. Tratei de evitar os olhares que eu já sentia — já que outras turmas estavam ali também — e segui o caminho, de cabeça erguida para evitar que me escondesse atrás dos meus cabelos. Evito que as vozes cheguem aos meus ouvidos, pois o que eu menos precisava era saber do que falavam. Talvez ajudasse, mostrando-me que nem tudo era sobre mim e eu estaria sendo paranoica, mas se eu estivesse certa, só iria piorar o caso.
