『 boku no hero academia || +18 fanfic 』Após a morte de sua mãe durante a terrível guerra entre vilões e heróis, Aizawa Shimura mudou-se para Musutafu a fim de ficar sob a tutela de seu tio, Aizawa Shouta. Sabendo do sonho da sobrinha em se tornar um...
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Shimura, cidade destruída, 00h30
AQUELE BICHO se movia muito rápido.
Bakugou já estava destruindo várias vigas para que caíssem sobre o monstrengo, enquanto eu levantava após ter sido derrubada de novo. Não estávamos acostumados a lutar juntos. Para ser sincera, eu não estava habituada a nada sobre cooperativismo. Avanço novamente, atacando as costas do Nomu com uma sequência de socos e chutes impulsionados com a pressão do vento. Ele para por um segundo e olha por sobre o olho, como se eu estivesse apenas massageando sua extensa musculatura. O nomu balança um dos seus braços para me afastar dali, quase acertando-me, mas Bakugou me empurrou no último segundo.
Ele por outro lado, sai voando e atravessa uma parede. Chamo seu nome, mas não tenho resposta. Uma pilha de tijolos está sobre ele e a poeira atrapalha a visão. O Nomu fica de frente para mim e vejo uma bola de fogo surgir da sua boca aberta. Era como se ele estivesse concentrando o poder para liberá-lo. Seu ele fizesse ali, o prédio poderia desmoronar e piorar o caso para o loiro. Então, sem demorar muito e com ajuda do vento para me manter no ar por um tempo, salto até a altura de sua cabeça e golpeio como meu pé. O chute estava com a alta pressão aplicada e o bicho voa para fora do prédio.
O raio de fogo pega meu braço de raspão, assim como parte do prédio. Corro até onde Bakugou está e vejo os tijolos mexerem-se. Ajudo o garoto a se desvencilhar do material de construção, mas escuto o grito do vilão, raivoso.
— Consegue se levantar? — Pergunto tirando o último tijolo sobre ele.
— É ÓBVIO QUE SIM! — Ele tinha tanta raiva no olhar, quanto na voz.
Nós dois saímos do lugar antes que outro raio nos atingisse. Do lado de fora, na chuva, eu não conseguia achar o loiro. Ficamos separados e talvez seja melhor assim. Se eu atrair a atenção do monstrengo, talvez ele consiga ter alguma chance de pedir ajuda ou até mesmo fugir. Os pingos caem sem piedade sobre meu braço queimado e a ardência fica como pontas de faca na minha pele avermelhada.
— Ei, seu monstrão! — Grito e vejo a cabeça do Nomu girar na minha direção — É só isso que você tem?
Ok, eu fiz essa por impulso. Eu não sabia muito bem o que fazer em seguida.
O corpo dele corre até mim, pulando e planando, em posição de soco, para cima de onde estou. Rolo para o lado, mas o impacto é maior do que previ e me lança. Meus pulmões ardem e parece que não consigo respirar, mas levanto-me mesmo assim. Uma explosão surge no meu campo de visão, atingindo o monstro em diversos pontos. Escuto a voz de Bakugou gritando contra o Nomu, enquanto ataca sem parar. Com a poeira assentando novamente, eu posso ver que há um sorriso sádico nos lábios do loiro, como quem se diverte com o perigo.
Espero que ele faça isso tendo imaginado a nossa vitória, não por ser um suicida.
Bom, não que eu seja muito melhor nesse quesito, afinal, estamos aqui por culpa minha.