CHAPTER TWO: A demonstração de poder

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MEU PEITO ESTAVA subindo e descendo rápido demais, o coração parecia pulsar na minha garganta e nos meus ouvidos

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MEU PEITO ESTAVA subindo e descendo rápido demais, o coração parecia pulsar na minha garganta e nos meus ouvidos. Bakugou avançava contra mim sem parar, alternando entre socos e chutes. No momento, eu só conseguia pensar em desviar, usando meu antebraço para aparar cada investida do rapaz. Eu podia ver sua inspiração e expiração, como uma forma de concentração profunda dele. Pulo a cada rasteira e inclino meu corpo para trás, evitando um chute vindo de baixo, para cima.

— Pare de só desviar, você sabe atacar, Shimura! — A voz de Shouta chega aos meus ouvidos, mas parecia abafada.

Enquanto Bakugou controlava a sua respiração, a minha estava cada vez mais descompassada. Já sentia a dor do lado do abdomen, daquelas que sentimos quando corremos e não fazemos a ventilação correta. Eu sabia que podia contra-atacar a qualquer momento, mas aparentemente, o garoto não queria me dar abertura o suficiente para pensar nisso. Foi uma forma de me mostrar que seu pensamento rápido é suficiente para me vencer?

— Você ... parece ... cansada — Disse Bakugou, enquanto ia ao chão, mais uma vez, para tentar tirar meu equilíbrio. — Não vou pegar leve — O sorriso metido em seus lábios me irritou mais do que suas palavras. Ele para de atacar, abre os braços e acena com a cabeça, provocando-me a atacá-lo.

— Quem parou foi você — Disse, secando o suor do meu rosto — Tem certeza que quer me dar uma brecha mesmo? — Ajeito minha coluna, respiro fundo e começo a dar pulinhos, intercalando os pés no chão — Péssima escolha.

A sua boca abre, como quem estava prestes a dizer alguma coisa, mas não consegue. Avanço tão rápido contra o Bakugou, que sua primeira reação foi cruzar os braços na frente do rosto, para evitar o golpe direto. Era uma luta sem individualidade, então eu não poderia fazer uso do vento para fortalecer o impacto dos meus ataques, mas eu sabia usar o peso do meu oponente ao meu favor. Sigo desferindo alguns socos, mesmo na guarda dele, para que siga indo para trás. Antes que ele consiga colocar um dos pés no chão novamente, me abaixo e giro com a perna esticada, a fim de derrubá-lo com uma rasteira.

Isso, claramente, não foi suficiente para abalá-lo. Antes que caia de fato, Bakugou apoia sua mão no chão e ergue suas pernas no ar, como quem planta uma bananeira, tentando acertar-me com um chute giratório. Afasto-me, antes que fosse atingida, e avanço contra ele assim que voltou a ficar de pé. Agora era ele quem defendia e, embora a força do meu ataque não fosse igual a dele, Bakugou andava para trás. Imito seus movimentos, usando o chute alto para tentar atingir seu rosto, mas dessa vez ele a agarrou.

O loiro se prepara para desferir um soco, que tinha como destino o meu próprio rosto. Embora estivesse com apenas uma perna no chão, faço da força de Bakugou, segurando minha perna, um ponto de equilíbrio e impulso. Salto, levando as mãos até a cabeça dele para que conseguisse impulsionar minha perna mais para cima e, assim, atingi-lo com meu joelho. De forma esperta, ele largou a minha perna e se curva. Minhas mãos agarram a camiseta dele, mas já era tarde demais, pois ele usou meu movimento para me lançar. Sendo assim, caio de costas no chão, sentindo o ar sair dos meus pulmões.

ㅤ𝅄˚ 𝐟𝐢𝐫𝐞 𝐡𝐮𝐫𝐫𝐢𝐜𝐚𝐧𝐞 • katsuki bakugouOnde histórias criam vida. Descubra agora