- Ah... como eu gostaria de presenciar novamente as faceirices da juventude - Suspirou Beth enquanto cortava rodelas de cenouras para o jantar.
- Nunca foi em um concerto? - Perguntou Phillipa enquanto a ajudava a fazer a sopa.
- Uma ou duas vezes... mas nada demais. Nas vezes em que fui meus pais me acompanharam. Não foi tão prazeroso assim. Eles sempre ficavam ao meu lado, reduzindo-me a fazer qualquer coisa. - A senhora responde com um ar meio triste, mas contentado.
Phillipa sente pena.
- Ah, que pena... O garoto a quem eu e Sthephany conhecemos nos convidou para um de sua cidade mês que vem.
- Sério? Que maravilhoso! Mas tome cuidado. Eu me lembro bem de minha melhor amiga - Refletiu Beth, nostálgica. - Coitada, teve a vida mais difícil que a minha; se meus pais eram ruins, os seus eram dez vezes pior. Só a via quando ia na igreja ou à escola.
- Por que os pais dessa época eram tão duros?! - Perguntou Phill, indignada.
- Muitos motivos, minha filha... agradeça à Deus por ter um pai tão bom quanto o seu, raramente vemos igual.
Elas continuam conversando até que Donald May chega em casa com um grande saco recheado de penas de ganso, e logo em seguida Vitória também, muito mais elétrica do que o normal.
- Fred! - Exclamou Vitória adentrando a sala com um pequeno porquinho em mãos.
Phillipa e Beth ficam perplexas, mas acham cômica a situação.
- Pai, o que é isso? - Questionou Phill ainda rindo.
- É o meu presente de aniversário adiantando! - Respondeu a menina apertando ainda mais o porquinho - Ele não é a coisa mais fofa desse mundo?
- Sim, querida, é. - Beth concorda achando graça.
- Nós estávamos na cidade para comprar essas penas e um vestido para Vitória, mas passamos por uma loja de bichinhos e ela viu esse porco... agora cá estamos. - Explicou Donald ainda confuso com tudo.
- Não acredito - Phillipa ri mais ainda - Um porco? Pai! Como vamos criar um porco?
- Não é porco, é Fred! - Corrigiu Vitória à irmã.
- Ainda tenho que ver isso... mas por enquanto que ele ainda está filhote, pode ficar no quarto de Vitória. Semana que vem eu vou à cidade de novo e compro tudo o que precisar.
- Eu também já tive um porco quando era mais jovem, ele não durou tanto assim, mas tenho um pouco de experiência - Disse Beth.
- Mas e comida? Ele comerá o que? - Indagou Phill.
- O vendedor nos disse que ele pode comer frutas, verduras... olha! - Vitória vê a vasilha cheia de cenouras cortadas. - Inclusive cenouras! Posso pegar uma para o Fred?
- Claro - Beth autoriza. - Mas ele ainda não é muito novinho? Talvez um pouco de leite seria bom.
- É verdade! Pode pôr um pouco de leite para ele?
- Vamos lá botar - Beth e Vitória saem na missão de alimentar o pequeno Fred.
- Ainda não estou acreditando. - Comentou Phillipa, se divertindo da situação.
- Nem eu, filha.
- Não falta um pouco para o aniversário dela?
- Sim. Mas você sabe como são as crianças.
- É, sei. Ah! Esqueci de lhe falar: Um amigo que eu e Sthephany fizemos na Grande Casa nos convidou para um concerto da cidade dele mês que vem, não é muito longe de Lingre. Posso ir? Ele virá nos buscar.
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𝐒𝐮𝐛𝐥𝐢𝐦𝐞 𝐀𝐦𝐨𝐫 - 𝐑𝐨𝐦𝐚𝐧𝐜𝐞 𝐝𝐞 é𝐩𝐨𝐜𝐚
Romance𝐔𝐦 𝐫𝐨𝐦𝐚𝐧𝐜𝐞 𝐩𝐚𝐬𝐬𝐚𝐝𝐨 𝐧𝐚 𝐞𝐫𝐚 𝐯𝐢𝐭𝐨𝐫𝐢𝐚𝐧𝐚, 𝐞𝐬𝐬𝐞 𝐥𝐢𝐯𝐫𝐨 𝐚𝐜𝐨𝐦𝐩𝐚𝐧𝐡𝐚 𝐨 𝐝𝐞𝐬𝐞𝐧𝐯𝐨𝐥𝐯𝐢𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨 𝐚𝐦𝐨𝐫𝐨𝐬𝐨 𝐝𝐞 𝐝𝐮𝐚𝐬 𝐣𝐨𝐯𝐞𝐧𝐬 𝐜𝐨𝐦 𝐬𝐞𝐮𝐬 𝐫𝐞𝐬𝐩𝐞𝐜𝐭𝐢𝐯𝐨𝐬 𝐩𝐫𝐞𝐭𝐞𝐧𝐝𝐞𝐧𝐭𝐞𝐬 𝐪�...