𝐒𝐮𝐛𝐥𝐢𝐦𝐞 𝐀𝐦𝐨𝐫 - 𝐑𝐨𝐦𝐚𝐧𝐜𝐞 𝐝𝐞 é𝐩𝐨𝐜𝐚

𝐂𝐨𝐫𝐚çõ𝐞𝐬 𝐜𝐨𝐧𝐜𝐞𝐫𝐭𝐚𝐝𝐨𝐬 ❤️‍🩹

Depois de dois dias que mais pareceram uma eternidade, finalmente o tão esperado sábado havia chegado.

Sthephany estava morrendo de ansiedade. Não sabia como iria lidar com aquela situação, mas queria muito reencontrá-lo, dessa vez mais... Calma.

Já William estava de antemão no local, esperando-a. Estava deveras ansioso, tinha chegado no dia anterior para não correr o risco de se atrasar, dormira em um hotel, e assim que o dia amanheceu ele se aprontou e foi ao local marcado. Estava bastante cedo, mas ele aproveitou para adquirir forças e sabedoria para aquela situação. Aproveitou e fez uma pequena oração, pedindo a Deus que o ajudasse.

Estava de frente para o horizonte contemplando o quão lindas eram aquelas montanhas, aquele céu azulado e ensolarado. Ele sentira como se parecesse uma resposta do Divino de que tudo iria ocorrer bem.

Lingre era um lugar bonito.

- Sem dúvidas eu moraria aqui... - Ele fala, observando.

O tempo foi passando e nada de Sthephany. Ele se relembrou daquela cena desastrosa de Sthe batendo a porta em sua cara, o que o deixou nervoso; rapidamente pensou que talvez ela tivesse desistido ou sequer concordado com a ideia.

William estava lá apostando todas as suas fichas, e caso ela não aparecesse...

- William...

Como num passe de mágica ele escuta a voz da garota e rapidamente olha para trás, quase torcendo o pescoço.

E lá estava ela, dessa vez por vontade própria.

- Sthephany... - Ele vira-se por completo, ficando cara a cara com a mesma.

Eles ficam paralisados, não sabiam por onde começar. Era como se não se vissem há anos; uma sensação estranha de vergonha misturada com saudades, de vontade de caírem um nos braços dos outros e outra de permanecerem parados, sem saber o que fazer.

-É... - William ajeita sua postura. - Quer se sentar? Posso lhe oferecer o meu casaco e... - Ele fala, tirando o seu agasalho.

- Não precisa, obrigada - Ela responde segurando sua mão, impedindo-o que tirasse o casaco.

William deixa escapar um pequeno sorriso. Aquele gesto era a confirmação que ele precisava.

O garoto assente com a cabeça, respira fundo e começa:

- Desde já lhe peço perdão se tudo o que eu for falar saia de uma maneira muito exagerada, mas eu preciso, Sthephany. - Se aproxima e o coração da garota acelera. - Você pode me achar louco por causa do que vou dizer agora, mas tenho que o fazer. - Ele respira fundo novamente.

- Eu jamais iria querer me apaixonar se não fosse por você, eu preferiria morrer do que te deixar ir. - Ele pega uma de suas mãos e a olha nos olhos, profundamente. - E quando eu senti que você estava prestes a ir embora... - Um de seus olhos fica marejado e sua voz fica meio fraca. - Eu senti que estava sucumbindo, porque eu jamais, jamais iria me perdoar se deixasse você ir. Por isso - Ele solta a mão dela delicadamente e pega uma caixinha que estava no seu bolso.

Dessa vez coração de Sthephany pula e ela fica ainda mais ereta e atenta.

- Não posso deixar com que isso ocorra de novo, errei uma vez, mas prometo que nunca mais errarei de novo, mas para isso... - Ele se ajoelha no chão, abre a caixa e tira um anel de dentro. - Sthephany Monroe Dellas, você aceita se casar comigo? - Ele estende a caixa e em seguida engole seco, temeroso. - Podemos ainda esse mês, só precisa chamar seus amigos e família, posso organizar tudo... Só não quero perdê-la de novo.

Suas mãos tremiam, mas ele manteve a sua compostura.

Sthephany não consegue se segurar e chora, chora muito, ao ponto de soluçar.

William rapidamente se levanta e vai até ela, preocupado.

Ela sorri para o mesmo, feliz, surpresa e confusa ao mesmo tempo. Tudo acontecera tão rápido! há uma semana atrás ela sentia ódio somente de lembrar seu nome, agora ele estava diante dela com um anel de casamento. Era impressionante como as coisas andaram para chegar até aquele tão esperado momento e que ela tanto almejara por anos em seus sonhos utopicos.

Mas ela não podia se mover pelas suas emoções tão loucamente demasiadas.

- Eu também o amo, William. - Disse enquanto se recuperava. - Mas - Essa pequena palavra mexera com o coração do garoto, fazendo-o tremer e seu corpo ficar tenso; brevemente pensara que tudo havia ido por água a baixo. - Ainda é cedo para casamento, não acha? - Ela ri, e ele também; não por achar graça, mas confuso.

O que ela queria dizer com isso? Iria recusar o pedido?

- Casamento é trabalhoso, precisamos de tempo para pensar em tudo; e, além do mais, eu quero um casamento perfeito, se acontecer esse mês não vai dar tempo de organizar tudo.
Acho que noivar seria melhor, não?

Ele ri, dessa vez de alívio.

- Ah - William suspira, aliviado. - Eu estava achando que iria recusar...

- Não, nunca! - Ela responde, enfática.

- Eu entendi o que quis dizer, e concordo. Por mais que eu queira casar logo contigo, reconheço que precisamos de tempo para organizar tudo, já que quer uma festa linda. - Ele sorri e Sthephany também. Um lindo sorriso sincero e alegre.

William suspira novamente, pensando o quão sortudo era por ter aquele sorriso somente para ele; e faria de tudo para que ocorresse assim até que a morte os separasse.

- Portanto - Ele novamente ajeita a postura. - Sthephany Monroe Dellas, aceita noivar -se comigo? - Ri.

- Sim! - Ela pula fortemente em seus braços, fazendo assim com que ambos caíssem no chão.

- Aí - Ele geme de dor.

- Ah, me desculpe! - Ela diz, preocupada. - Está tudo bem?

William assenta com a cabeça, logo em seguida caindo na risada com tudo aquilo, e Sthephany também.

Depois de longas risadas, ambos se olham com genuíno amor e afeto.

- Eu sou o homem mais feliz do mundo - William diz enquanto abraçado á cintura de Monroe.

- E eu a mulher mais feliz do mundo! - Ela entrelaça os braços no pescoço de Will.

E eles dão um belo e apaixonado beijo.

O sol já estava se pondo, e uma linda figura de um casal jovem enamorado ao pôr do sol havia se formado naquela tarde.

Ambos se sentiam em um sonho, e não queriam acordar nunca mais.