Capítulo 2 | Psicopata?

2.6K 171 120
                                    

- NRV

França (Cidade Marselha)

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

França (Cidade Marselha)

Sinto algo lambendo meus pés e mordendo, acordo meio atordoada sem entender.

Olho para a ponta da minha cama e encontro a meliante se divertindo com os meus pés.

Ela normalmente faz isso para eu me levantar. Luna mia e sobe em cima de mim.
Deve estar com fome. Achei que o Gui ia colocar a ração para ela hoje. Que merda.

Sento e tento raciocinar.

Hoje é sábado, e por mim eu ficava o dia todo deitada, lendo e escutando música, não tem coisa melhor.

Luna mia novamente chamando a minha atenção a ela.

A olho e faço carinho nela.

Levanto e já pego o saco de ração que está em cima da minha mesinha. Coloco um pouco de ração no seu pote e ela se esfrega, nas minhas pernas miando, a deixo comendo e vou ao banheiro.

Que sono.

A noite passada foi estressante. Lele faltou me matar por ligação, e disse que no próximo fim de semana estaria aqui para me matar e enterrar meu corpo no quintal de casa, a eu de semana que vem que lide com isso, pois agora eu vou ignorar sua ameaça maluca.

Ligo a torneira e jogo um pouco de água no meu rosto, escovo meus dentes e já faço minhas necessidades.

Volto para o quarto e vejo as horas, e algumas notificações da minha linda amiga no meu celular já carregado.

Até que escuto a minha barriga roncar, preciso comer algo.

Saio do meu quarto, desço as escadas e vou em direção à cozinha, assim que entro no cômodo encontro meu pai terminando de fazer café.

— Bom dia pai. — Dou um beijo na sua bochecha e vou procurar o cereal nos armários.

— Bom dia filha, dormiu bem? — Assinto para ele e pego um pote para despejar cereal e um pouco de achocolatado. Odeio comer cereal com leite me da enjoo só de pensar.

— E você pai? — Pergunto, e o olho pegando a garrafa de café, papai continua com seu pijama, uma blusa cinza e uma bermuda da mesma cor, seus cabelos grisalhos estão bagunçados, ele foi o sortudo que nasceu com os olhos verdes-claros, são tão lindos que chega a dar inveja, ele tem o tom de pele bem claro, e no seu braço direito possui tem uma mancha vermelha, que começa no peito seguindo para o ombro e braço e termina nos dedos da sua mão, eu acho muito bonito, mas nunca entendi direito o porquê dele ter nascido com essa mancha, vovó sempre falou que foi porque ela estava com vontade de tomar vinho em sua gravidez e então meu pai nasceu assim.

— Sim, filha. — Ele coloca a garrafa de café em cima da bancada. — Aliás a empregada só vai começar na segunda, então só vão conseguir se conhecer quando vocês estiverem indo para a escola. — Ele avisa.

Apenas AmigosWhere stories live. Discover now