Capítulo 14 | Não sinto arrependimento

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-NRV

França  (Cidade Marselha)

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França (Cidade Marselha)

Meus olhos doem, juntamente as minhas costas, tento abrir para ver onde estou, mas não consigo de forma alguma, um gemido de dor escapa pelos meus lábios, e sinto uma mão quente e macia passar por meu rosto carinhosamente.

— Isis. — Tento reconhecer a voz, mas sai abafada e parece estar longe, não tenho certeza.

— Ela acordou? — Outra voz um pouco mais perto diz e parece apreensiva e consigo identificar o medo em uma simples pergunta.

— Acho que sim, Santoro, ouvi ela soltando um gemido de dor. — Novamente tento abrir meus olhos e dessa vez tenho um pouco de sucesso.

— Onde est... — A tosse vem com força total, a minha garganta está completamente seca, não me deixando completar nem sequer uma frase.

— Aqui! — Uma mão grande me segura pela cintura, assim conseguindo me fazer ficar sentada, e bebo a água que me é oferecida rapidamente, sentindo o alívio da minha garganta. — Não faça muito esforço Is. — Meus olhos se acostumam lentamente com a luz branca, e observo Carter ainda me dando apoio para eu conseguir ficar sentada.

— Carter? — Tento levantar minha mão para tocar em seu rosto que transborda preocupação, noto seus olhos vermelhos, ele estava chorando? Santoro chorou por mim?

Não Isis, deve ser coisa da sua cabeça, minha imaginação pode ser bem fértil.
Mas, parece ser tão real, ele tinha me prometido que estaria ao meu lado quando eu acordasse, e aqui está ele, cuidando de mim, e cumprindo sua promessa, sei que posso estar apenas delirando, mas tenho quase certeza de que vejo alívio em seus olhos, por eu falar seu nome e aceitado sua ajuda sem pestanejar.

Embora eu tenha prometido de que não iria ter nada sério com Santoro, essa simples ação vinda dele acelera meu coração, as benditas borboletas na boca do estômago surgirem, dando-me a sensação de que estou me...

— Como está se sentindo? — Seus dedos passeiam por meu rosto, é tão bom, aproveito o gesto e fecho os olhos, com suas mãos maciais passando por perto dos meus lábios e eu não me afasto do toque gentil de seus dedos.

— Não sinto mais a dor nas costas. — O respondo ainda de olhos fechados, sem me afastar dele, que sobe os dedos pela minha orelha e sinto pegar uma mecha de meu cabelo.

— Os remédios ajudaram nessa parte. — Ouço a voz da Le, logo atrás de mim, abrindo meus olhos, tento virar para encontrar a garota, mas o movimento foi bruto o bastante para fazer com que minhas costas doam.

— AI! — Grito sem perceber e sou agarrada novamente e deitada na cama com cuidado, com o apoio de Carter eu não me mexo.

— Vai com calma, garota. — Uma voz calma surge no quarto cor bege grande, a cama espaçosa na qual estou está em frente ao banheiro, que consigo notar pela porta estar aberta, um guarda-roupa embutido branco e ao meu lado direito encontro um espelho que vai do teto até o chão.

Apenas AmigosWhere stories live. Discover now