+18| Quando Isis Bennett foi quebrada, e teve sua inocência tirada a força, ela teve duas escolhas cruciais, vingar-se ou desistir.
E sua escolha foi decisiva para o seu futuro se concretizar, vingança sempre foi mais agradável aos seus olhos, e el...
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França (Cidade Marselha)
Eu ainda não entendo o Carter, o humor dele tem mudanças tão drásticas que chega a ser difícil de acompanhar, quase nos beijamos dentro daquele carro, e isso fazem uns 40 minutos.
Agora ele está conversando, bom eu não descreveria aquilo como uma conversa civilizada, pois a garota falta tirar o pau dele das calças e chupar aqui mesmo. E o único sentimento em mim é ódio, puro e cristalino ódio, ele estava com aquelas mesmas mãos na minha coxa há minutos atrás, não sei se tenho esse direito, de me sentir assim, afinal nem temos nada sério.
Desvio meu olhar novamente aos dois, que estão escorados no carro de Santoro, mas, a sua atenção não está na garota e sim em mim. Suas pupilas passam por todo meu corpo, como se ele soubesse o ódio que estou sentido dele nesse momento, Carter, passa uma das mãos pela cintura da cacheada, lambendo os lábios sem desviar a sua atenção de mim, eu arqueio uma sobrancelha.
Definitivamente não entendo esse joguinho dele, mesmo com as inúmeras provocações, em certos momentos ele age como se nada estivesse acontecendo. Não desvio o olhar do seu nem por um segundo, se ele quer brincar, então vamos brincar Santoro, quero ver até que ponto você irá aguentar.
Desafio aceito.
Um sorriso escapa de meus lábios, e ele parece aprovar minha pequena atitude, beijando o pescoço da garota em seus braços, o que mais me irrita é o seu olhar, convencido e cheio de desejo, apenas não tenho a certeza de que é direcionada a mim.
Queria estar ali, eu deveria estar ali, e isso não parece ser tão errado, eu nem ao menos deveria pensar nessa pequena possibilidade tentadora.
— Amiga? — Sou tirada dos meus pensamentos, com a Le me cutucando, desvio meu olhar para ela que está com dois copos nas mãos.
— Diga. — Arrumo minha saia e encosto novamente no carro da Bri.
— Aqui. — Me estende a bebida, pego o copo da sua mão, e tento disfarçar que ainda sinto os olhos dele focados em mim. — Então aquele é o tal Santoro? — Tomo um gole da bebida, e ela fica ao meu lado com um sorriso no rosto. — O cara parece estar obcecado por você. — Bebo mais um gole antes de responder.
— É coisa da sua cabeça. — Tento negar sem gaguejar e desvio do assunto. — Quem está obcecado aqui é o Bryan em você. — Percebo que o olhar da minha amiga desvia para o Bry, que não tirou os olhos dela a noite toda.
— Não mesmo amiga. — Vira o copo de bebida tomando em um só gole, e sei que ela se interessou nele.
— Aham, vou fingir que acredito. — Debocho revirando os olhos para ela, ela ainda não tirou os olhos dele, fofo, não vai demorar muito para estarem se pegando em algum canto. — Vai lá logo. — Dou um empurrãozinho de leve na garota.
