Capítulo 8 | Promessa

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-NRV

França (Cidade Marselha)

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França (Cidade Marselha)

— Isi? — Fecho a porta do meu armário e desvio meu olhar.

— Oi? — É o Andrew, o cara que a Bri ficou insistindo em que ele não tirava os olhos de mim na aula, ele parece tremer um pouco.

— Só queria me apresentar, sou Andrew. — Ele estende a mão, seus olhos descem para a minha boca e voltam rapidamente para os meus olhos.

— Te vi na sala, bom te conhecer. — Respondo educadamente e aperto mais os livros com o meu peito, Andrew percebe que não vou pegar na sua mão e a abaixa.

— Tenho que ir. — Ele aponta para um grupo de garotos que não estão muito longe.
Apenas assinto e ele se vai.

Não sou idiota, sei que ele só está interessado no meu corpo, reparei o quanto ele me olhou na sala e foi desconfortável, reviro os olhos e caminho na direção contrária que ele seguiu.

Chego no lado de fora do colégio e procuro o Bryan com os olhos, mas com tantas pessoas assim dificulta.

Meu celular apita, e vejo a notificação de mensagem do mesmo.

— Isi não vou conseguir te levar, tive uma emergência, mas deixei meu carro com o Carter e ele vai te levar em casa.

O respondo e agora tenho que procurar o cara por quem meus sonhos estão obcecados, e não que eu também esteja, porque não estou, Carter pode ser alto, cheiroso, cheio de tatuagens, usar uma correntinha de prata e ter a voz mais sensual dessa terra, mas eu não sinto atração por ele.

Ele deve estar no estacionamento, passo pelos grupos de pessoas que estão no gramado, e vou em direção ao estacionamento.
Não é tão difícil avistar o Santoro, ele está encostado no carro, distraído no celular.

— Oi, Carter. — Ele desvia os olhos rapidamente do aparelho e me observa com os olhos que vou ter sonhos se ele continuar me olhando desse jeito.

— Isi, achei que ia ter quer ir te buscar lá dentro. — Ele ri fazendo a sua piada sem graça.

— Vamos? — O encaro de volta e ele cruza os braços, descendo os olhos pelo meu corpo e voltando ao meu rosto, eu tento não demonstrar o quanto gostei disso.

— Claro. — Ele abre a porta para mim e me surpreendo, não esperava essa atitude dele.

— Obrigada. — Me envergonho pelo ato, só não sei o porquê, deixa de maluquice Isi, me repreendo.

Entro no carro e ele fecha a porta, solto o ar que eu não sabia que estava prendendo, coloco minha mochila no chão e o meu livro no colo.

Carter se senta ao meu lado e da partida no carro.

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