Capítulo 18 | Onde tudo começou

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– NRV

França (Cidade Marselha)

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França (Cidade Marselha)

— Posso ir também, Isi? — A voz do meu irmão preenche o vazio do meu quarto e da minha mente perturbada.

Tiro minha atenção do livro e o olho, Gui está encostado no batente da porta, e para tentar me convencer o mesmo está com a sua famosa carinha de choro, igual aqueles cachorrinhos.

Reviro os olhos após ele me pedir pela 18° vez, eu sorrio de lado e assinto já cansada de tanto negar, o garoto sabe ser chato quando quer.

— Mas vai se arrumar rápido. — O aviso e ele abre o sorriso e pula de alegria.

— Já tomei banho e arrumei algumas roupas. — Ele se agacha e pega uma mochila preta encostada no chão. — Estou pronto maninha. — Me avisa rindo e corre para fora do meu quarto.

Filho da mãe, ele já estava preparado.

Rio sozinha dessa cena idiota, meu irmão não tem vergonha na cara.

Ouço meu celular apitar, e vejo uma mensagem da Bri.

— Já cheguei na mansão, vai vir de moto amiga?

— Vou ter que ir de carro amiga, vou com o meu motorista.

Briana manda um joinha, desligo o celular e caminho em direção ao closet, pego uma mochila pequena e coloco o essencial, afinal minha mala com algumas roupas ficou na casa de Bri ontem e ela a levou para a mansão.

Assim que termino, eu apenas pego meu celular e saio do quarto, deixando a porta entreaberta para a Luna ter acesso livre.
Quando chego perto das escadas ouço algumas vozes no andar debaixo, estranho, não era para meus pais estarem em casa.

Paro no último degrau e escuto a conversa.

— Aonde vocês vão? — A voz é da minha mãe, ela parece estar alterada, mas não o suficiente para acontecer alguma catástrofe novamente.

— Vamos à casa de uns amigos da Isis mãe, lá tem um toboágua enorme. — Meu irmão diz empolgado.

— E por um acaso eu deixei? — Ela levanta a voz e não demoro nem mais um segundo, adentro a sala principal e observo meu pai sentado na sua poltrona e minha mãe em pé em frente ao meu irmão.

— Oi, mãe, oi pai. — Os, comprimento apaziguando um pouco o clima.

Me aproximo do meu irmão e o abraço de lado.

— Como assim vocês vão para essa tal casa dos seus amigos? Eu ainda sou a mãe de vocês, e vocês dois me devem explicações, ou estão achando que podem fazer o que bem quiserem? — Cacete, eu jurei que eles estariam na empresa, ou em alguma pequena viagem com os sócios.

— Vamos passar o fim de semana apenas mãe. — Olho em súplica ao meu pai, pedindo para ele ajudar com essa situação.

— Deixa eles querida. — O mesmo se levanta e a abraça por trás. — Eles só vão se divertir um pouco. — Minha mãe se acalma aos poucos e eles se sentam no sofá.

Apenas AmigosWhere stories live. Discover now