Capítulo 25 | Um pouco antes.

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– NRV

França (Cidade Marselha)

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França (Cidade Marselha)

Soco pela décima vez o saco de pancada vermelho que está pendurado no teto da academia, ofegante e sentindo o suor escorrer por meus peitos, e novamente faço o movimento que foi instruído por Carter.

Ele aparece novamente do meu lado, me olhando e avaliando os movimentos.

— Ok, Is, está indo bem. — Suspiro com o cansaço nítido em meu rosto. — Pausa de cinco minutos.

Sorrio, finalmente uma pausa, meus braços amolecem, e Bryan me ajuda a tirar essas luvas pesadas.

— Pronto, lindeza. — A diversão é nítida em sua voz, pois estou um completo desastre neste momento. Mostro a língua para ele igual a uma criança mesmo, e pego minha deliciosa água geladinha na garrafa.

— Bry, posso te perguntar algo? — Ele para ao meu lado, bebendo aos poucos sua água e assente. Observo Carter conversar com Luke e Nathan, eles riem de algo que Santoro disse. — Meu irmão está com alguns problemas para controlar a raiva. — Desvio meu olhar ao seu e ele concorda.

— Está pensando em me pedir para começar a ajudá-lo a desviar essa raiva praticando boxe, certo? — Tomo mais um gole de água e fecho minha garrafa.

— Sim, não quero que isso o afete de forma negativa, e já está começando. — Explico a ele, que muda seu semblante, e ficando preocupado com essa situação.

— Isso explica o curativo na mão dele. — Mordo meu lábio por reflexo, e coloco minhas tranças para trás. — Claro que ajudo, pequena, vai ser bom para ele começar a praticar algo que não seja só mexer os dedos em um controle. — Sem me conter, o riso escapa dos meus lábios.

— Obrigada por aceitar Bry. — Seu sorriso é reconfortante e ele faz menção de me abraçar. — Não, não, você está suado. — Me afasto, andando para trás, com os olhos arregalados.

— Você também está.

— Mas posso me conformar só com o meu suor. — Ele revira os olhos e continua andando em minha direção com os braços abertos.

— Vai Isi, um abraço.

— Nem vem. — Sinto uma parede de músculos atrás de mim e o aroma do perfume que conheço bem.

— Vai ser só um abraço, querida. — Carter passa seus braços pelo meu corpo, me prendendo contra ele. Bryan aproveita e me prensa entre ele e o muro de músculos atrás de mim.
O cheiro de suor não é a melhor coisa, e ainda mais com a minha cara na camisa molhada do Bry, eu vou morrer, e que morte horrível.

— Chega, né? — Minha voz sai abafada entre os dois, mas sei que escutaram pelas risadas deles.

— Mas aqui está tão bom. — Bry diz divertido, e me aperta mais, vou sufocar.

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