VIII

824 59 121
                                    


Oi gente, demorou mas chegou rsrs Espero que gostem, eu ri igual besta escrevendo 😂😂

///

- Tia, por que a senhora tá indo comigo? - Pietro pergunta quando entro na escolinha com ele. 

- Eu vou falar com o seu professor.

- Mas o que eu fiz dessa vez?!

- Nada Pi, nada. Ele fez.

- O quê?

- Coisa de adulto, garoto. Agora vai lá, vai lá com seus coleguinhas. O outro moço já tá esperando vocês, e o Enzo deve tá por aí também.

- Verdade!!! - Ele sai correndo e volta como se esquecesse algo. - Tchau tia, até mais tarde. - Ele fica esperando algo como se estivesse com vergonha de mim.

- Tchau, meu amor! Boa aula! - Me abaixo beijando seu rosto e ele sai correndo.

Sigo pelo corredor no qual eu já decorei as salas. Vejo que o dito cujo está em uma delas separando algumas coisas, certamente para a aula. Ótimo! Não vou precisar perguntar e procurar por ele.

- Ainda bem que já te encontrei aqui, quero falar com você. - Bato na porta e ele se vira assustado com o barulho. 

Olha para mim franzindo o cenho.

- Bom dia pra senhora também, Dona Giovanna.

- Tá, tá, tá! Sem delongas. - Entro na sala e fecho a porta atrás de mim. - Isso é seu!

Tiro o pacote de bala fini da bolsa e jogo nele.

- Eii, Dona! Tá doida?! Já chega assim?! Atirando troço nas pessoas?! Tá pensando que é quem?! Abusada demais a senhora, "vi"?!

- Quem "V-O-C-Ê" pensa que é, aliás. Eu já imaginava que você era ridículo, escroto e mal educado, agora corrupto, foi baixo demais. 

- Tu tá doida, mulher?! Tá falando de quê?

- De quê?! De quê?! Não se faça de sonso! Do "pacotxinho" de bala fini que você deu para o Pietro pra ele me pedir desculpas.

Ele passa a mão no cabelo como se por fim lembrasse do que aconteceu.

- Então ele te disse? - Ele se aproxima de mim cruzando os braços à frente do corpo. 

Meu olfato automaticamente captura o cheiro familiar. 

Meu Deus! Passei a noite inteira sentindo esse cheiro no Pietro.

- Di-disse sim! - Me afasto um pouco. - Licença! Não precisa ficar tão perto. 

Ele pende a cabeça para o lado, com curiosidade. 

- Foi verdade, eu fiz isso mesmo…

O interrompo. 

- Então é isso que você ensina para os teus alunos?! Parabéns! Professor de meia tigela. Passar bem! - Vou em direção a porta. Ele se coloca na minha frente.

- Espere! A dona não acha que tá com muita folga, não?! Vem no meu trabalho, entra igual um furacão, fala o que quer, joga as coisas em mim e depois sai?!

- E você é muito folgado em tentar corromper meu sobrinho.

- Eu só quis ajudar, dona.

- Não preciso da sua ajuda! - Levanto o queixo sustentando meu olhar em sua direção.

- Nossa! Percebi! Muito autossuficiente! - Ele fala com desdém. - Sabe o que eu tô achando?! - Ele coça a barba cruzando os braços. A manga da camisa estourando com o movimento dos bíceps.

DonaOnde histórias criam vida. Descubra agora