LXVII

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Oi bonitas ❤️
Tive que postar a att assim pq se ainda fosse editar aqui ia demorar muito e eu tava com pena das meninas me perguntando quando ia ter att e o que tinha acontecido.

Não reparem nos erros e xero 😘

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Acordo e a luz que clareia o dia entra pela janela do nosso quarto. Não sei durante quantas horas permaneci adormecida. A última coisa que me vem a memória, é o Alexandre me carregar enquanto sobe as escadas. E depois me colocar com cuidado sobre a cama. Meu olhos já estavam fechando-se enquanto eu sentia ele me cobrir com uma coberta e deitar-se ao meu lado silenciosamente.

Me viro e passo a mão em seu travesseiro, ele não está mais aqui.

A porta se abre devagar e eu vejo a Alice se aproximar da cama onde estou deitada com cautela. Ela me observa com os olhos arregalados e eu sorrio em sua direção.

- A senhora tá bem?! - sua voz sai praticamente inaudível.

- Tô sim. E você?! Seu braço tá melhor?! - pergunto.

- Tá... a senhora perguntou a mesma coisa quando eu entrei no quarto do hospital pra te visitar.

Eu lembro da Alice no hospital. Lembro dela chorando. Lembro de segurar sua mão e dizer que tudo ficaria bem. Lembro de dizer para ela que tudo já estava bem. Porém, são lembranças sem nitidez, como se naquele momento eu não estivesse lúcida o bastante para lembrar com veracidade o que estava acontecendo.

- A senhora quer descansar?! Quer comer alguma coisa?! - ela pergunta de forma solícita.

- Não... - na verdade, quero perguntar onde está o Alexandre e o Pietro, mas meus olhos pesam e então eu durmo novamente. Escuto apenas Alice sair e fechar a porta do quarto atrás de si.

Alguns minutos novamente se passam e eu desperto. Não demora muito para que a Alice reapareça. Ela chega perto da cama, me olha, pergunta se eu estou sentindo algo ou se eu estou querendo algo e quando eu digo que não ela sai. Trinta minutos depois, ela volta e faz a mesma coisa. As visitas ao meu quarto parecem ser cronometradas. Fico curiosa e passo a olhar a hora no celular a cada vez que ela chega. Após trinta minutos em que ela esteve no meu quarto, ela volta.

- Eu tô bem, meu amor! Não tô sentindo nada! Também não estou com fome! - respondo antes que ela pergunte.

- A senhora deveria comer algo. Uma fruta, pelo menos - sorrio e percebo o quanto ela parece adulta apesar de sua pouca idade.

- Na verdade, eu tô precisando de uma coisa - quando eu falo ela se aproxima.

- O quê?!

- Conversar... senta aqui! Vamos conversar! - me afasto para que ela sente ao meu lado.

Ela me olha desconfiada mas acaba cedendo.

- Cadê o seu pai?!

- Ele saiu pra resolver algumas coisas e levar Pietro na escola nova. Pietro tava muito agitado.

- Por que você não foi pra escola também, mocinha?!

- E-eu... - Ela começa a caguejar.

- Eu...?!

- Pedi pra meu pai deixar eu ficar, eu não queria que a senhora ficasse sozinha.

- Zelha não tá aqui na casa?! - falei por ter tudo um lapso de memória ao lembrar que a vi quando cheguei.

- Ela tá, mas eu fiquei com medo de acontecer... alguma coisa de novo... - ela começa a chorar.

- Oooh! Não chora, amor! Não vai acontecer nada. Já passou! - passo a mão nos seus cabelos tirando de seu rosto.

DonaWhere stories live. Discover now