Dona

XXIV

Oi bonitas ❤️
Espero que já tenham se recuperado da última att 🥵🥵🥵
Gente, antes de tudo quero agradecer a todas as leitoras que estão acompanhando e comentando na fic, eu me divirto muito. Sempre peço pra vocês comentarem, pois vão me dando muitas ideias, sem falar que ver vocês tão animadas me dá até ânimo pra escrever.
Desde a última att, o número de views tem só aumentado. E isso me pegou de surpresa, porque nunca pensei que chegaria a essa proporção e nem era esse meu objetivo.
Eu só gosto de escrever e me divertir com esses personagens que eu tiro da minha cabeça doente 🫠
Me perdi...
Voltando, parte desse aumento de views são vocês que indicam, falam sobre, comentam, falam lá no tt e isso cada vez mais tem trazido pessoas para se interessarem e lerem. Então, muito obrigada por isso!
Por fim, aproveitem essa nova fase deles, só de amorzinho 🤏❤️
Outra coisa, não se encabulem de perguntar o significado das palavras e expressões do Nerótico não gente, podem perguntar 😝 Xeeero!

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Dois dias se passaram desde o incidente com o José Filho aqui em casa. Ele tem me mandado mensagens e tentou me ligar algumas vezes. Mas eu não faço a mínima questão de respondê-lo.

À princípio, cogitei nele como sendo uma pessoa ideal, no meu imaginário, para ser um possível companheiro na minha vida. Não imaginei que meus dias e minha razão iriam virar de ponta cabeça. Porque assim como fazem dois dias que eu não vejo o José Filho e não sinto a menor vontade de revê-lo. Há dois dias também não vejo o Alexandre, e diferentemente, sinto como se faltasse algo, um vazio.

Após aquela noite, acordamos cansados e atrasados. Eu corri para o trabalho e ele se encarregou de levar os meninos na escola. O Pietro e o Enzo ficaram nos perguntando "onde o Tio havia dormido", e claro, falamos que tinha sido na sala, com o olhar de reprovação da Zelha sobre mim.

Nesses dois dias eu senti sua falta. Minha mente permanecia sempre na vontade de estar em seus braços, de sentir suas carícias, seus beijos, suas fungadas no meu pescoço enquanto estamos deitados.

Ainda sinto sua falta!

Saudade é o nome!

Saudades das suas mãos inquietas que estão sempre buscando algo, que não conseguem ficar longe do meu corpo e parecem ter encontrado um lugar permanente sobre o meu seio.

Quando estou com ele, sinto como se ele estivesse em todos os lugares, em todos os cantos. Sua voz preenche o ambiente, sua presença não passa despercebida, seu olhar é curioso e questionador e sua boca parece ter vida própria.

Seja para falar coisas absurdas ou para me dar prazer.

Isso tudo tem furtado minha razão! Não consigo raciocinar, não consigo pensar direito.

Pensar sobre onde o que estamos vivendo irá nos levar. Porque definitivamente, nós não somos um casal, e eu ainda não sei o que nós somos.

Esses dois dias foram cheios para mim e eu até agradeço por isso, pensei que assim poderia pensar melhor, clarear a mente sobre tudo o que venho sentindo. Pensei que toda a euforia e falta de senso seria pelo fato de estarmos passando bastante tempo juntos.

Mas apesar de longe, ele ainda me atormenta.

Ele não é dos que mandam mensagem, ele não é dos que ligam. Ele não é dos que perguntam o que eu estou fazendo. Ele tem uma personalidade própria e única.

Enquanto não conversa nada por mensagem, quer conversar sobre tudo de uma vez quando está presente pessoalmente.

É tão fácil estar com ele!