XXXVIII

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Oi bonitas 💚
Hoje já é quarta! Hehehe
Att pra vocês como prometido!
Espero que não me matem 🥹🥹
Obrigada por tanto carinho lá no tt gente, vocês são incríveis ❤️❤️❤️
Xero 😘😘

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Estou na cozinha terminando de fazer a sopa que está quase no ponto. A última vez que eu fui olhar o Alexandre a febre já tinha passado. Ele já estava desenrolado, mas ainda dormia profundamente.

Observei ele dormir alguns minutos e voltei para esperar a sopa ficar pronta e ir acordá-lo.

- Tá cheirosa! - Ele surge na porta da cozinha.

Sem camisa!

- AAAAAA! - Grito colocando a mão no peito - Que susto, porra! Que mania essa sua e do Pietro de ficar me dando susto, cara!

Ele cruza os braços rindo e se escora na parede.

- A sopa também tá cheirosa!

- Idiota! - Vou em sua direção e estendo as mãos para o seu rosto.

- Oooolha! - Ele se afasta por reflexo, achando que eu vou bater nele. - Não pode me bater, eu tô doente!

- Eu não vou te bater! Eu só quero te ver! Deixa eu te olhar! - Coloco a mão em seu pescoço e rosto, sentindo a temperatura. - Passou! Graças a Deus! Tomou banho?

Sinto seu cheiro invadir meus sentidos olfativos. Seus cabelos ainda molhados exalam sua fragrância após o banho recém tomado.

- Tomei! Eu estava suando! Calor da miséra!

Sua voz é rouca e baixa próxima a mim. Nossos corpos quase imploram para estarem juntos.

Como se duas forças opostas os atraíssem um para o outro.

- Foi a febre saindo... - Sem perceber, observo minhas mãos em seus braços acariciando-os, subindo e descendo em um gesto de carinho. - Coloca a camisa! - Coço a garganta. - Você não pode ficar assim, vai piorar!

- Piora nada! Um calor desse, vou ficar é assim mesmo. - Ele segura uma das minhas mãos e leva aos seus lábios, beijando-a. - Cheiro bom de coentro. Tu estava ouvindo o quê?!

- Eu?! Nada! Ouvindo nada! - Falo puxando minha mão e arrumando meu cabelo, nervosa.

- Estava sim! Eu ouvi tu escutando "Dona da minha cabeça" lá do quarto! Deixe de se fazer!

Me afasto cruzando os braços e franzindo o cenho para ele.

- E o quê é que tem?! Não posso?!

- Bora dançar! - Sem que eu espere, ele coloca uma mão na minha lombar, me puxando pra ele.

Começo a rir, nervosa.

- E-eu não sei! Eu sou toda desengonçada pra dançar, Alê.

- Não têm segredo, Dona! Coloca uma mão no meu ombro e a outra segura a minha mão. Assim! - Ele posiciona minhas mãos nele. - Eu coloco uma mão na tua cintura e te guio. É só dois passos pra lá e dois pra cá. No ritmo da música!

- Que música?! Não tô ouvindo nada!

- Porque eu ainda não comecei a cantar! Vamos! Um, dois... Um, dois... - Me atrapalho e começo a rir.

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