alle sehr gut?

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Estava sentada na grande mesa que tinha no salão, era a hora do café da manhã. Mas para falar a verdade, eu não tinha fome nenhuma. Depois do que aconteceu a ontem e além do mais eu ter visto aquele exame com a doença do meu pai e ele nem sequer ter falado para a gente, me deixava totalmente nervosa e principalmente triste.
A forma de como ele fingia estar tudo bem sendo que não estava, eu tinha a certeza. Ele fingia aquilo com tanta naturalidade para ninguém saber, oque me matava por dentro.

Eu meu pai estava lendo um seu jornal, e a cada cinco minutos ele trocava de página para ler mais informações moradas no jornal. Eu olho rapidamente para o meu pai e logo desvio o meu olhar para o meu prato que estava vazio.

— Sua mãe não vai descer, tá com dor de cabeça. — Diz o mesmo olhando para mim antes de voltar a prestar a sua atenção no jornal. Eu balança a cabeça concordando com oque ele tinha falado.

— É.. Acho que a Lu também não. — Digo fazendo o mesmo voltar a olhar para mim, esperando eu terminar a minha frase. — Maior silêncio lá no quarto dela. — Digo e logo o meu pai volta a ler o seu jornal.

Eu pego na minha xícara de achocolatado e dou um gole, já que era a única coisa que eu estava conseguindo ingerir naquele momento tão angustiante. Eu não aguentava mais aquele sentimento horrível dentro de mim, e ver o meu pai agindo com tanta pouca preocupação me fazia surtar por dentro.

— Pai, cê não quer me contar nada não? — Digo enquanto vendo o mesmo fingir não ter me escutado enquanto lia o seu jornal. Mas ele logo volta a prestar atenção em mim após eu continuar a falar. — Olha pra mim. Lembra? Se você quiser falar eu quero ouvir.

O meu pai se dá como convencido e dobra o seu jornal e o pousa no canto da mesa. Ele logo se ajeita na sua cadeira para ficar o mais virado para mim e logo me olha com um olhar delicado.

— Anitta, não se preocupa não filha. Tá tudo bem. — Vendo o mesmo me falar aquilo com tanta naturalidade me faz respirar fundo e o olhar no fundo dos olhos. Totalmente desacreditada.

— Tudo bem? Então tá.. — Digo enquanto o mesmo pegava em sua xícara de café e bebe um pouco. Sinto os meus olhos se encherem de lágrimas mas tento me conter.

É pai, é como você disse. As pessoas não são coisas que a gente pode consertar.
É hora de eu ir mesmo.

= 𝐐𝐮𝐞𝐛𝐫𝐚 𝐝𝐞 𝐭𝐞𝐦𝐩𝐨 =

Já estava sentada na minha escrivaninha de frente para o meu computador. Dessa vez tinha escolhido publicar a foto de Bill, Carol e Georg. Eles estavam tão felizes naquela foto que me fazia sorrir espontaneamente.

Desejo tudo de bom pra vocês!
Essa era a descrição que eu iria colocar nessa foto tão especial para mim. Mas logo decido modificar uma pequenas coisas.

Desejo tudo de bom pra gente <3
Decide colocar essa descrição por fim.

E logo passo para a próxima foto que iria postar. Que era a famosa foto que eu tinha tirado de Gustav na beirada da piscina com uma toalha em seu volta.
Sorriu levemente olhando para a sua linda foto e logo começo a escrever a descrição mais sincera que eu poderia dar.

Você me surpreendeu, e não é muita gente que consegue fazer isso. Vamo ver se você segue causando na minha vida..
Sorriu uma última vez antes de passar para a próxima foto e logo passo para a próxima foto que iria postar.

Era uma foto da minha mãe, Luiza e junto com o meu pai. Essa foto faz o meu coração ficar apertado, e sem muita demora as lágrimas em meus olhos ameaçam sair.

𝐃𝐞 𝐕𝐨𝐥𝐭𝐚 𝐚𝐨𝐬 𝟏𝟓 ll Tom Kaulitz. Where stories live. Discover now