Let The Light In

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— Você tá pálida. Tá tudo bem? — Pergunta Kaulitz depois de terminar o nosso beijo com três selinhos. Suas mãos ainda estavam coladas em minha cintura, mas precisamente em minha bunda agora.

Como assim eu e Tom estávamos juntos agora?
Eu realmente devia estar bem pálida, já que minha cabeça estava doendo muito e eu ainda estava atordoada com essa situação toda.

— Tá. — Digo passando a minha mão pela minha testa, fazendo o guitarrista fazer carinho em meu cabelo enquanto me olhava com um olhar preocupado.

— Hum? — Na hora que o mesmo murmura eu o olho bem no fundo de seus olhos castanhos. Eram tão profundos, se encontrava tanta paz dentro deles.

— Tá tu... tô ótima. — Digo tento guardar a minha postura, e logo me afasto um pouco do mesmo.

Mas oque raios está acontecendo?
Eu me senti fraca por conta daquele olhar de Tom, como isso era possível?

— É? — Pergunta o mesmo uma última vez me fazendo balançar a cabeça em afirmação. E rapidamente saio daquele banheiro e vou até a sala de estar novamente.

Começo a prestar mais atenção naquele cômodo, oque me fez ver que tinha uma moldura com uma minha e de Tom juntinhos andando de moto. Eu estava sorrindo na foto, assim como o mesmo.

— O que que tá acontecendo? — Vou em direção ao sofá e me sento pousando aquela moldura na pequena mesa que tinha ali. Começo a olhar para todos os cantos tentando encontrar uma explicação pra tudo isso. Mas a única coisa que recebi em troca de respostas foi a voz de Tom me perguntando alguma coisa.

— Conseguiu resolver o pepino do vestido, Ninoca? — Grita o mesmo para eu escutar, oque me faz fazer uma cara feia por conta daquele apelido.

— Ninoca? — Digo para mim mesma enquanto suspirava fundo. — Claro, tá tudo certo.

Tudo absolutamente errado.

Penso quando vi que o meu papel de parede no meu celular era uma foto de Tom tocando guitarra com um sorrisinho de canto.

Meu Deus.

— Oh, o meu irmão tá chegando. Ele vai com a gente na degustação dos doces. — Diz Kaulitz com apenas uma toalha em volta de sua cintura chegando no mesmo cômodo que eu estava.

— Doces? Vestido? — Digo baixinho para apenas eu ouvir, com os olhos arregalados. Me dando conta que eu estava noiva de Tom, já que em meu dedo anelar tinha um anel com um diamante.

Gente, as pessoas ainda ficam noivas?
E esse anel? Não, são muitas coisas pra lidar.

— Sabe o que eu tava pensando? — Pergunta o mesmo se sentando ao meu lado, me dando uma visão do paraíso. — Enquanto ele não chega, a gente bem que podia... — Ele começa a beijar o meu pescoço com uma de suas mãos em minha coxa dando uma leve apertada. E eu logo me levanto rapidamente.

— Não... querido, não vai dar. — Digo vendo o mesmo na mesma hora ficar com uma cara de bravo. — Preciso trabalhar, tenho um monte de coisa pra fazer. Não vou conseguir...

— Tá bom, mas oh... — Diz o mesmo me cortando no meio da minha fala enquanto se levantava. E ele logo tira a sua toalha de sua cintura me dando a possibilidade de ver o seu membro, e puta que pariu.. — Eu vou cobrar, hein. Não vai fugir, não.

Ele começa a secar o seu cabelo enquanto eu estava com a boca entreaberta. Oque me fez questionar como eu aguentava aquilo tudo..

— Você viu onde eu botei minha camisa do Bayern? No cesto. Já volto! — Diz Tom saindo da sala rapidamente.

𝐃𝐞 𝐕𝐨𝐥𝐭𝐚 𝐚𝐨𝐬 𝟏𝟓 ll Tom Kaulitz. Onde histórias criam vida. Descubra agora