𝐃𝐞 𝐕𝐨𝐥𝐭𝐚 𝐚𝐨𝐬 𝟏𝟓 ll Tom Kaulitz.

Freiheit.

Carol estava sentada em cima de uma mesa, apenas observando o preservativo que estava em sua mão. Estava pensando no que iria fazer com isso agora.

Até que ela vê Georg chegando e coloca em baixo da sua perna, e o mesmo se senta ao lado da mesma.

— O Douglas é mó vacilão, né?

— Ah, então a fofoca já se espalhou!

— E você só queria estar preparada, né? Eu não vejo nada de errado nisso.

— Foi exatamente o que eu falei!

— Errado mesmo é esse seu pijama velho aí. Comprou aonde?

— É meu pijama da sorte, tá?

— Ah, tá. — Diz Georg com um ar de deboche.

Ambos ficaram em silêncio por alguns segundos, após soltar algumas risadas. Mas logo Carol quebra o silêncio, mas com um tom de voz mais sério.

— E eu prefiro passar vergonha do que perder o jogo. Eu já me distrai com bobagem demais nesse campeonato.

— Pelo menos conseguiu o que queria nos jogos. Chegou na final. Já eu arrisquei uma jogada e me dei mal..

Carol apenas faz um barulho resmungando, e tenta consolar o seu amigo.

— Levou um troço da Anitta? — Georg não responde. Apenas olha para todos os cantos na sala que eles estavam. — Acho que a gente tem que aprender a gostar de quem gosta da gente. Do jeito que a gente é.

A garota encosta a sua cabeça no ombro do seu amigo, e olha para ele. Georg olha diretamente para os seus olhos e se aproxima lentamente da mesma para lhe dar um beijo.

Seus lábios se encostam e um beijo que provavelmente estava começando, é interrompido por a diretora e a sua lanterna que apontava para eles.

— Ei, ei, ei! Tão aprontando o que aqui? Para o quarto os dois! — Na mesma hora eles soltam um sorriso tímido e se levantam ao mesmo tempo.
— Separados! Vai!

Carol solta uma risada e sai primeiro do que Georg. A garota coloca a sua mão na boca para controlar o riso e vai em frente.

•

Bill estava subindo as escadas com o seu travesseiro no meio dos braços. Ele estava com um ar de raiva mas ao mesmo tempo triste.

E quando ele chegou no segundo andar, Maria viu o emo e decidiu chamar a atenção do garoto.

— Oi! Ué, desistiu do dormitório? Vai dormir lá fora vendo as estrelas? Maior vibe. Curti.

— Não. — Bill diz com simpatia após soltar um pequeno sorriso. — Na verdade, eu ia dormir aí dentro. Nem a professora Beth vai me encontrar aqui.

Bill aponta para uma sala cheia de instrumentos e coisas do tipo. Estava cheio de pó, totalmente sujo. O que fez Maria levantar uma sobrancelha.

— Eu acho que ela não vai te encontrar aqui mesmo.

— Tem certeza que vai dormir aqui? — O Kaulitz mais novo olha dentro do pequeno cômodo e suspira convencido que definitivamente não dava pra dormir ali. — Não, né?

Maria se encosta na parede e Bill aperta a seu travesseiro, ficando ao lado de sua amiga.

— Fico torcendo para que nenhum rato comer a minha bateria, imagina! Esse lugar tá zoadaço.

— É.. mas lá no quarto dos meninos também não tá bom de dormir.

— É, né? A galera fede. — Diz a garota soltando uma risada. — Maior marofa de bafo.