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𝘼𝙪𝙩𝙤𝙧𝙖 𝙣𝙖𝙧𝙧𝙖𝙣𝙙𝙤 𝙤𝙣.

Georg adentra a sua sala de aula, que agora apenas continha alunos conversando, e é recebido por diversos olhares sobre o ele. Já que agora as garotas estavam encantadas com o baixista da banda do momento.

"Olha, é o baixista do clipe!"

"É mais gato ao vivo."

"Ele olhou pra gente!"

Georg apenas conseguia acenar com a sua mão e soltar um sorriso bobo. E rapidamente Amy se aproxima de seu amigo.

— É, amigo.. vai se acostumando que daqui pra frente só piora, tá? Comunidade de fã no Orkut, página no MySpace. Se tudo der certo, com 27 anos você já tá pronto pra morrer. — Amy joga tudo de uma vez fazendo o garoto arregalar os olhos.

— Calma, Amy. Que isso, cara? — Ele diz enquanto continuavam andando pelos corredores.

— Ué? Desculpa se eu tô sendo otimista.

— Mas cê acha mesmo que a gente vai ficar famoso assim?

— Não acho, não. Tenho certeza. E ganhar o concurso é o primeiro passo pra isso. Vem cá, da pra queimar o clipe aqui?

— Claro, quando eu passar na videoteca eu resolvo isso. A minha vó passa de noite na escola, pega e leva amanhã no primeiro horário nos correios. — Georg pega no pequeno cd que antes estava nas mãos de sua colega e coloca em sua mochila.

— Mas não vai esquecer, né? Amanhã é o último dia.

— Confia na veinha.

— Tá. Até mais.

Eles se despedem com um pequeno toque de mãos que tinham inventado e logo cada um vai para o seu canto.

Bill desce as escadas após sair do banheiro. E quando chega no primeiro andar, lá estava a porta escrito em grandes letras azuis "DORMITÓRIO MENINOS"

Ele suspira fundo e tenta se convencer que não podia ser assim tão ruim. Não é? Afinal eram apenas garotos assim como ele, nada poderia dar errado. Não é mesmo?

Bill abre a porta e vê vários grupinhos de garotos conversando entre várias risadas. O garoto apenas fica de cara séria e caminha até o lugar onde iria se instalar naquela noite. E enquanto ele arrumava as suas coisas no total silêncio, Leonardo se levanta e chama por ele.

— Billy! — O mesmo se vira, sem muito interesse para a conversar que estava sendo chamado. Mas Léo apenas apresenta o seu "amigo" para o emo. — Roger, Bill.

— E aí? — Fala o tal de Roger se levantando também, e a única coisa que Bill faz é dar um pequeno sorriso. — Ele já me falou de você.

— É, é o meu amigo daqui.

— Bom, bem vindos ao IECET. — Foi a única coisa que Bill falou para os dois de um jeito simpático antes do amigo de Léo voltar a se sentar.

O Kaulitz mais novo volta a arrumar as suas cobertas e roupas, ele odiava ou melhor ele tinha agonia de ver tudo bagunçado. Mas parece que Leonardo ainda não tinha acabado de conversar com Bill.

𝐃𝐞 𝐕𝐨𝐥𝐭𝐚 𝐚𝐨𝐬 𝟏𝟓 ll Tom Kaulitz. Onde histórias criam vida. Descubra agora