𝐃𝐞 𝐕𝐨𝐥𝐭𝐚 𝐚𝐨𝐬 𝟏𝟓 ll Tom Kaulitz.

Atrevido ou apenas um emozinho?

— Aí, essa aqui tá de matar. Olha! — Diz Bill tirando uma saia meio curta de meu armário e a colocando no corpo de Carol para ter uma pequena ideia de como ficaria nela, e eu concordo com mesmo.

— E essa aqui, essa aqui tá boa? — Carol não pareceu gostar muito da roupa que Bill tinha a aconselhado a usar, a garota pega um vestido vermelho longo que ia até os pés.

Os olhos de Luiza, que antes estavam concentrados em arrumar a minha câmera fotográfica, logo vão até o vestido que Carol tinha em suas mãos. Luiza soltou uma risada irônica.

— Boa pra quem quer morrer virgem, né? — Fala Luiza dando um pequeno sorriso de canto, ao contrário de Carol que revirou os seus olhos.

— Aí, Luiza! Vira essa boca pra lá. — Lhe responde Carol colocando o longo vestido vermelho de volta no armário.

Eu pensava que essa conversa já tinha acabado com aquelas palavras de minha prima, mas pelos os vistos deu mais gosto a Luiza que continuo falando sobre aquele assunto.

— Ah.. então a Carolzinha tá querendo transar! — Bill me olhou no fundo dos olhos e solto um sorriso maroto enquanto brincava com o seu piercing da língua. Carol parecia que tinha escuto a pior coisa do mundo, e de fato, falar sobre sexo para uma adolescente que estava no cio não era a melhor forma de a deixar confortável de conversar sobre.

— Eu hein, Luiza! Não tem nada melhor pra fazer? — Digo sentindo o meu rosto arder de tanta vergonha que eu estava sentindo. A forma de como Bill me olhou me deixou meio tonta.

— Prima, vem cá. — Diz Luiza chamando Carol que logo se aproxima dela. — Primeiro, você precisa andar com isso daqui. Sempre! — Carol pega no pacote que continha uma camisinha e suas bochechas ficam completamente vermelhas.

— Ah tá, que eu vou andar com isso aqui. — Responde Carol me jogando aquele pacote de camisinha na minha direção. Me dando um pouco de nojo assim que eu pego naquilo.

— É.. nisso a Luiza tem razão. É sempre bom andar com uma dessas, caso.. caso as coisas comecem a esquentar, sabe? — Me aproximei de Carol e lhe entreguei o preservativo de novo, ela não sabia ao certo se aceitava ou não mas no final acabou pegando.

— Se a minha irmãzinha disser que não é mais virgem.. — Na mesma hora os três me olharem com um olhar divertido, como se quisessem saber de cada detalhe da minha foda.

Sendo que eu não transei. Ainda era virgem, ao contrário de Luiza..

— Aí gente, é claro que eu sou. Mas é que cês viram o vídeo da aula hoje, né? — Solto um sorriso nervoso, e quando menciono sobre aquele vídeo eles fazem um barulho de vômito.

— E outra, pode ter certeza que quando sua irmãzinha não for mais virgem, foi comigo que ela perdeu. Me amarro em uma morena, e quem não ama um emo? — Diz Bill me olhando com aquele olhar de novo, e Luiza nos olha com um sorriso de canto.

Você ainda vai foder com a minha vida, garoto emo..

— Aquelas imagens nunca vão sair da minha cabeça. Vou ter pesadelo. Até hoje, eu achava que cancro mole era um doce português. — Fala Carol soltando um suspiro enquanto se sentava ao lado de Luiza.

De repente, minha mãe entra dentro do meu quarto com uma bandeja com comida. Fazendo a minha prima colocar o pacote de preservativo dentro de sua boca, na hora.

— Olha o lanche! — Todo mundo para de falar na hora, exceto Bill que foi todo animado ver o que minha mãe tinha preparado. — Não precisam parar de falar só porque eu entrei, né?

— Mãe! Você aqui? — Digo dando um sorriso sem jeito enquanto pegava em um pão de queijo.

— Carol, pão de queijo recheado. Seu favorito! — Fala a mais velha se aproximando de minha prima que pega em um dos pães de queijo, sem poder falar nada.