Você é minha memória inconsolável.

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Chego na minha antiga casa, já que eu precisa saber de fato como minha mãe e minha irmã estavam. Subo as escadas indo até o primeiro andar daquela casa e me dirijo até o meu quarto. A minha antiga casa estava todo diferente, e eu não encontro a minha mãe. Então começo a chamar por ela.

— Mãe? — Pergunto esperando alguma resposta enquanto olhava para um lado e para o outro para ver se tinha alguém em casa.

— No quarto da Luiza! — Grita a mais velha dentro do quarto de minha irmã mais velha. Eu logo vou até lá e quando abro a porta suspiro vendo minha mãe ali dentro.

— Mãe. — Digo fazendo a mesma se virar para mim e eu logo me aproximo da mesma rapidamente. — Aí, que saudade. — Digo abraçando a mais velha fortemente, e logo começo a prestar atenção no quarto de Luiza que estava todo modificado. Como se ela já nem morasse ali. — O que que cê tá fazendo aqui? Cadê a Lu?

— Tá em São Paulo, que nem sempre. — Diz a minha mãe enquanto colocava mais algumas coisas dentro de uma caixa de cartão. — Cê conhece a sua irmã, né? — Oque me faz deixar um pouco confusa.

Ela foi embora?

— Eu comecei a tentar arrumar essa bagunça dela, mas é tanta coisa que haja paciência.

— Então por que não, a gente não dar uma ligadinha pra ela? — Digo com um leve sorriso no rosto enquanto pegava no meu celular.

— Para Anitta, para. Eu sei que cê gosta de resolver tudo, cê sempre foi assim! Mas tem certas coisas que não dá pra resolver com uma ligadinha.

— Quê.. Do que cê tá falando mãe? — Pergunta para a mesma que estava prestando atenção em uma das blusas de minha irmã mas ela logo volta para a realidade e balança a cabeça em negação.

— Não liga não, minha filha. Eu tô um pouco cansada. — Diz a mesma me olhando rapidamente antes de voltar a arrumar a bagunça de Luiza. E de repente eu recebo uma notificação do meu celular, então pego e desbloqueio ele e vejo que uma garota que se chamava Fabíola tinha me mandado uma mensagem. Eu não me recordava de ter uma amiga ou sei lá oque aquela garota me pertencia cujo o nome era Fabíola. Enquanto aquilo me faz franzir as sobrancelhas.

— Oh mãe, preciso ir agora por que eu tenho uma coisa.. urgente, de trabalho. — Digo desligando o meu celular novamente, e logo pego na mão da minha mãe e olho no fundo de seus lindos olhos verde água. — É.. fica tranquila, tá? Eu e a Lu, a gente sempre brigou com você porque era você que tava em casa, né. Pro bem ou pro mal era sempre você que tava ali. A Lu vai entender, tá? Vai demorar mas vai a ficha.

— Tá bom, minha filha. — Diz a mesma olhando no fundo dos meus olhos com um leve sorriso no rosto e ela logo pega em minha mão. — Escuta, eu tenho muito orgulho de você, viu? Você sempre foi diferente, toda a vida você foi mais parecida com seu pai do que comigo. Mas eu sempre admirei essa sua coragem de dizer o que você pensa sem medo, de defender o que você acha certo. — Meus olhos se enchem de lágrimas quando escuto aquelas belas palavras de minha mãe. A gente se abraça fortemente enquanto ela fazia carinho em minhas costas.

= 𝐐𝐮𝐞𝐛𝐫𝐚 𝐝𝐞 𝐭𝐞𝐦𝐩𝐨 =

Como eu tinha recebido aquela mensagem eu decidi ir logo para casa. Estaciono o meu carro, e quando abro a porta de minha casa levo um baita susto da garota que estava na minha frente. Eu nem conhecia ela, e ela já falou mais de mil palavras sem eu entrar completamente dentro de minha casa.

— Chefe, confirmou o Cancel Time Travel? Eu preciso responder já. São vinte fotos cachê dobrado e capa! — Diz a mesma enquanto eu me dirigia até a sala de estar e logo me viro para a garota com um olhar confuso.

𝐃𝐞 𝐕𝐨𝐥𝐭𝐚 𝐚𝐨𝐬 𝟏𝟓 ll Tom Kaulitz. Onde histórias criam vida. Descubra agora