Sintonia

Capítulo 32

Serena 🌹

Chegamos a casa do Paraguai e agora da Gabi também. Marco estava segurando minha mão e não havia soltado para cumprimentar alguns homens que estavam em frente a casa. Entramos na casa logo após e me soltei dele abraçando a Gabi.

Gabriela: Finalmente estamos salvas e seremos felizes. - saímos do abraço e concordei com a cabeça.

Serena: Finalmente. - sorrimos.

Era uma grande mudança em nossas vidas e para ser sincera, estava com um pouco de medo. Mas sei que com a Gabi, o Marco, Rian e os outros ao meu lado, tudo ia ficar bem no final. Eles passam confiança, segurança e tenho a certeza iremos viver momentos bastante felizes aqui.

Paraguai: E aí, ruiva e Marcola. - nos cumprimentou. Ele beijou minha testa e abraçou de lado o Marco. - Sejam bem-vindos a minha humilde residência.

Serena: Grazie. - agradeci.

Marco riu pelo nariz.

Marcola: Já tá chapado? - negou com a cabeça. - Como se eu não tivesse morado aqui. - murmurou e o Paraguai riu.

Paraguai: Fique a vontade, Serena. - me olhou. - Preciso bater um papo com o Marcola, voltamos já.

Marcola: Ih, qual foi? - franziu o cenho.

Paraguai: Nada, pô. - sorriu para mim e para a Gabriela. - Bora. - puxou o Marco pelo braço e entraram em um corredor da casa.

Serena: Você... tá... - ela negou com a cabeça.

Gabriela: Não estou sabendo de nada. - falou, antes que eu terminasse a frase. - Ele voltou estranho depois que veio da casa do Júlio e da Larissa, mas não me falou nada e nem perguntei. - suspirei. - Está com fome? Ele comprou um monte de comida.

Serena: Ah, sim, claro. - entrelacei meu braço no dela. - Vamos, me mostre a sua nova casa. - ela sorriu.

Gabriela me levou até a cozinha e montou um pratinho de comida para mim. Havia várias salgados, tinha bolo, refrigerante, carne. Depois disso, ela me levou para a área externa da casa e nos sentamos nas cadeiras com os pratos de comida. Estava salivando de tanto desejo de comer isso, tudo estava uma delícia.

Não sei quando tempo se passou, mas quando o Paraguai e o Marco voltaram, eu e a Gabriela já tínhamos devorado tudo. Júlio e família vieram logo atrás deles.

Larissa: Oi, meninas. - cumprimentou.

Serena: Oi, Lari. - sorri. - Cadê a Duda?

Nunca achei que ia me identificar tanto com uma adolescente de 15 anos. Eu era igualzinha a ela quando tinha a mesma idade, a conversa fluía fácil com ela, era bom isso.

Júlio: Está lá dentro. - respondeu e o olhei.

Serena: Ah, obrigada. - ele acenou com a cabeça.

Marcola: Então, é Natal. - cantarolou e eles riram, mas não entendi. - Vamos fazer uma festa de Natal?

Paraguai: Lógico, pô, com direito a ceia e tudo.

Júlio: Assim que eu gosto. - esfregou as mãos animado.

Gabriela: Onde querem fazer? Já é amanhã a noite de Natal.

Júlio: Poderia ser lá em casa. - sugeriu. - Assim, já fazemos uma festinha de celebrando a nossa volta.

Larissa: Gostei da ideia. - olhou para o marido concordando.