Corações Partidos | Radioapple

⁶ Festa do pijama

📻×🍎

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— Antes de ler, lembre-se que essa fanfic foi feita no intuito de entreter e agradar os fãs. Caso não goste do shipp, apenas não leia.

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Capítulo 6

— Está decidido. Vocês VÃO TER que passar um tempo juntos para se resolverem.

Charlie disse isso com uma expressão irritada. Os braços cruzados na frente do peito e os olhos apertados não deixavam brechas para escapatória.

Acontece que, depois de uma semana com Alastor o irritando até o limite, Lucifer e ele começaram a discutir na frente de todo mundo do hotel como duas crianças birrentas.

Foi tipo...

— Sim, EU SOU a pessoa mais importante desse hotel. Sem mim Charlie ainda estaria cantando no jornal do pentagrama sem conseguir UMA ÚNICA alma para viver aqui. — Alastor disse, encarando Lucifer com superioridade.

— Eu sou a PORRA do Rei do INFERNO. Quer MESMO competir? — Lucifer fez seus chifres e asas aparecerem para provar seu ponto.

Eles estavam tão próximos que ouviam a respiração pesada um do outro, se encarando com ódio e sede de sangue.

— Eu adoraria acabar com toda essa sua pose. — Alastor ralhou. — Se diz rei, mas na verdade é só um bebê chorão depressivo que não conseguiu manter nem a sua esposa, quero dizer EX-ESPOSA, do seu lado.

Lucifer rosnou. Fumaça escapou de sua boca e seus olhos ficaram mais vermelhos e intensos.

Alastor também já estava em sua forma demoníaca. A estática preenchia o ambiente enquanto o verde neon se espalhava ao redor.

— ORA SEU DEMÔNIO FILHA DE UMA PUTA!!!

Lucifer se jogou em cima dele e, pela surpresa e por conta do ferimento em seu peito, Alastor não foi muito bom em reagir, caindo no chão e deixando o soberano por cima dele.

— Toquei no ponto fraco? — Alastor riu. — No fim você é realmente só um perdedor inútil.

Lucifer ouviu aquilo e não aguentou mais. Seu sangue estava evaporando em suas veias e o ódio acumulava veneno na ponta de sua língua. Ele estava se sentindo inferiorizado e ridicularizado, e por mais que ele mesmo sentisse que era verdade, não iria permitir que qualquer um falasse assim dele.

Se estivesse sozinho, iria chorar e admitir, mas naquela situação jamais deixaria Alastor sair impune.

Ele levantou o pulso para socá-lo. O demônio do rádio permaneceu imóvel e confiante.

— PAI! — Charlie gritou e fez seu punho parar no ar. — JÁ CHEGA!

E então... Foi assim que eles dois acabaram sendo repreendidos por Charlie.

A princesa estava decepcionada, andando de um lado pro outro sem saber o que fazer.

Simplesmente falar para aquelas duas crianças em corpo de adulto agirem como pessoas responsáveis e fazerem as pazes estava fora de cogitação. Todos no hotel já haviam presenciado suas brigas e intrigas, e até então eram bastante simples.

Dessa vez foi pior, muito pior.

Charlie não teve outra escolha.

— Está decidido. Vocês VÃO TER que passar um tempo juntos para se resolverem.