Corações Partidos | Radioapple

²⁴ Família

📻×🍎

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— Antes de ler, lembre-se que essa fanfic foi feita no intuito de entreter e agradar os fãs. Caso não goste do shipp, apenas não leia.

— A parte final do capítulo terá a música "Until I Found You" do Stephen Sanchez

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Capítulo 24

Quatro meses depois, Lucifer já estava completamente entrosado com os membros do hotel.

Eles faziam rodas de conversas, saiam juntos e, de vez em quando, serviam de terapeutas uns para os outros. Isso tudo, para o rei, cuja não sentia na pele o que era ter uma família a anos, serviu para que pudesse esquecer as lamentações do coração.

Lucifer acordou cedo, arrumando-se rapidamente para sair com Adam. O garoto o convidou no dia anterior, e apesar de ter achado inusitado, não era algo para se recusar.

Quando desceu ao térreo, Adam era o único ali. O rei olhou ao redor, em busca de pelo menos Husk no bar, mas o local estava vazio.

Lucifer acordou cedo demais?

— Chegou, finalmente. — Adam desviou a atenção do celular. — Vamo?

— Para onde, exatamente? — Perguntou. Ele não sabia nada sobre a programação do dia.

— Então, eu ouvi dizer que rolam umas festas bacanas no anel da gula, mas a parada é que pecadores não conseguem sair do orgulho sem sua permissão, então quero que me leve lá.

Lucifer arqueou uma sobrancelha. Não tinha muito o que esperar de Adam, depois de tudo.

— Tá, eu abro um portal e você vai. Quando quiser voltar é só me ligar. — Respondeu.

— Não, assim não funciona. — Adam se levantou do sofá. — Tu vai comigo.

A insistência não era comum vinda do primeiro homem. Lucifer franziu a testa.

— Algum motivo em específico?

Adam rolou os olhos, empurrando o rei para fora do hotel.

— Sei lá. Talvez eu só queira passar um tempo de bobeira com alguém. — Deu de ombros. — Abre aí o portal, vai.

Lucifer não questionou mais, fazendo o que foi pedido. Cinco segundos depois, ele estavam dentro do anel da gula.

Diferentemente do orgulho, predominantemente vermelho, o cenário era alaranjado, com um céu claro, ruas limpas e casas padronizadas. As esquinas estavam cheias de lojas, docerias, casas de festa e restaurantes.

— Caralho. — Adam se surpreendeu. — Isso aqui é outra vida.

— É, a Bebel sabe cuidar do lugar. — Lucifer riu. Não era como se ele não cuidasse do anel do orgulho, mas Beelzebub tinha um carinho especial por seu lar.

Adam caminhou na frente, admirado por cada rua e loja que visitava. Lucifer não tinha certeza de quando a tal festa começava, e nem sabia se o primeiro homem ainda estava interessado nela, já que não parava de procurar novos lugares nos arredores.

Eles entraram em uma cafeteria que agradou a vista de Adam, a qual tinha como cores base o preto, vermelho e cinza. Por dentro, um rock conhecido pelo rapaz estava tocando, e as paredes estavam decoradas por quadros, discos de banda e um quadro de assinaturas.

— Porra, me dá um passe livre pra cá. Quero vir sempre. — Os olhos dele brilhavam, e Lucifer não pôde deixar de rir.

— Faça por merecer. — Brincou.