¹¹ Lu Lu Land

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— Antes de ler, lembre-se que essa fanfic foi feita no intuito de entreter e agradar os fãs. Caso não goste do shipp, apenas não leia.

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Capítulo 11

Lucifer estava enlouquecendo.

Definitivamente.

DEFINITIVAMENTE.

Na noite anterior... Ele havia beijado Alastor, certo?

Mas, pior do que beijar Alastor, era ansiar por aquilo e querer tê-lo, mesmo que isso lhe custasse completamente a sanidade.

O peito do rei do inferno ardia de uma forma diferente quando seus pensamentos miravam no estúpido demônio do rádio. Ele se sentia leve, um pouco constrangido e incrivelmente bem.

— Puta que pariu. Caralho, vai se fuder. — Ele ralhou, percebendo, ou melhor, aceitando o que já havia notado a um bom tempo.

Lucifer Morningstar estava apaixonado.

× × ×

O rei desceu as escadas do hotel imaginando como sua vida poderia desandar completamente de umas mil formas diferentes.

Gostar de alguém era normal, aceitável. Tolerável.

Mas gostar de Alastor? Ah, não, com certeza ele iria caminhar em uma trilha de espinhos.

Lucifer ainda sentia o toque do demônio em sua pele. Ele tocou o pescoço, limpo de marcas por conta de sua rápida recuperação, mas que ainda se lembrava da sensação de ter os dentes de Alastor cravados em sua carne.

E os lábios... Essa era a pior parte.

Estavam quentes, tentando recuperar o gosto do beijo que acabou a muito tempo. Tentando saciar a fome e a sede por mais, mesmo sabendo que não tinham nada.

Outra vez, Lucifer estava enlouquecendo.

Ele chegou no saguão sem ao menos perceber.

Era tarde da manhã, mas ainda havia um pouco de desjejum na mesa, agora maior para ocupar os novos hóspedes. Lucifer não os tinha visto, mas Charlie jurou que eram bons.

— Tsk, justo você?

Descendo as escadas pouco depois do rei se sentar para comer, Adam não parecia muito satisfeito com a companhia, tampouco Lucifer, que fez uma careta.

— Sonhei que você tinha morrido de novo. De verdade dessa vez. — Disse, cheio de rancor. — Queria que fosse verdade.

— Ah, cala a boca. — Adam rebateu. — Não fale assim com seu humano favorito.

— Andou batendo a cabeça ou coisa do tipo?

Adam rolou os olhos, indignado. Ele pegou um pão qualquer na mesa e sentou-se no sofá.

— Até parece que não foi você quem me deu a guitarra celestial quando estávamos no Éden. — Disse, pegando o controle e ligando no jornal.

— Eu deveria ter te dado um livro de "como não perder minha esposa para o rei do inferno", mas eu duvido que fosse útil, de qualquer forma. — Lucifer zombou.

Adam se encolheu no sofá.

— De qualquer jeito, foi um ótimo presente, vindo de você. Eu consegui dar uma boa porrada naquele seu demônio vermelho ridículo com ela. — Olhando de soslaio para o rei, ele mostrou um sorriso pecaminoso. — Aliás, você conseguiu terminar a foda de vocês ontem?

Corações Partidos | RadioappleOpowieści tętniące życiem. Odkryj je teraz