𝙾𝙸𝚃𝙰𝚅𝙾

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——— 🎰🪄P.O.V. : BÁRBARA DINIZ
🎲 ~× 𝐑𝐈𝐎 𝐃𝐄 𝐉𝐀𝐍𝐄𝐈𝐑𝐎, 𝐁𝐑𝐀𝐒𝐈𝐋 ———
⏳ MESMO DIA, MADRUGADA ⏳

O ódio que sobe pela minha garganta é incontrolável. Depois de tudo que rolou esses dias, depois do que aconteceu no corredor ele ainda teve a cara de pau de levar outra mulher pro quarto. Outra mulher barulhenta pra caralho.

E eu juro que tento me controlar, juro. Faço o possível e o impossível pra fechar os olhos, dormir e fingir que essa porra desse pesadelo não é real, mas é impossível quando a porcaria da cama fica batendo na mesma parede em que minha cama está. E tudo bem, eu podia só arrastar esse negócio imenso de um lado ao outro do quarto, mas escolho levantar num ímpeto imenso de raiva, cruzar todo o espaço e... Invadir a porra do quarto dele. Enquanto tem uma mulher em cima ali.

O barulho do trinco praticamente quebrando estronda no ambiente e ele pula. Completamente pelado e com as mãos escondendo o que quer que tenha ali por baixo.

A cena me faz rir. As lágrimas rolam pela minha bochecha enquanto o ódio modifica esse rosto sacana.

—Você tá ficando maluca, porra? Sai daqui.

—Que porra...? — A garota, que é muito linda por sinal, tenta se cobrir com o forro da cama. — Que merda é essa?

—Bárbara eu acho melhor você sumir da porra da minha frente. Agora — Ele ameaça.

Mas como leva a sério alguém que tá escondendo o pau com as mãos? Como? Não consigo. Uma risada explode em meu peito e eu aponto para as mãos dele.

—Tá com a mão aí porque? Tem nem nada pra esconder — Debochei subindo os olhos para encará-lo.

—Ah, é? Tá bom — Falou me mostrando um sorriso lascivo também e... Tirando as mãos dali.

QUE VONTADE DE GRITAR!

Só tenho tempo de virar e escutar a risada grossa dele.

—Fala sério. Ter que escutar sua cama batendo na porra da minha parede já é pesadelo suficiente, não quero ver esse Salamitos que você carrega aí. Nojento — Passei a mão no rosto.

𝐀𝐓𝐄 𝐐𝐔𝐄 𝐄𝐔 𝐓𝐄 𝐌𝐀𝐓𝐄 𝐄 𝐍𝐎𝐒 𝐒𝐄𝐏𝐀𝐑𝐄 • 𝐆𝐀𝐁𝐈𝐆𝐎𝐋 Onde histórias criam vida. Descubra agora