i n t r o d u ç ã o

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“E L A  I R Á  E N C O N T R A R  M U I T O    M A I S  D O  Q U E  B E B I D A S”
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Uma garota molhada e de maquiagem borrada entrou no famoso e mal falado pub “Lost Cause”.
Ela se sentou num banco do balcão e pediu doses e mais doses de vodka pura, como se a cada golada fosse apagar a dor, e ressarcir seu orgulho ferido.

Até os mais remotos clientes daquele lugar já tinham ido embora e ela continuava ali, como se não fosse parar de beber.
E quando o barman foi pedir que a mesma se retirasse, ela, totalmente bêbada, acabou esvanecendo e caindo no mundo da escuridão.

Algumas horas antes...

carter

Estacionei minha 'relíquia' vintage, um Porsche conversível, em frente a casa de Crash, meu namorado, nós nos conhecíamos desde o primário, e começamos a namorar a dois anos, quando Crash estava no terceiro ano e eu iniciando o ensino médio, tínhamos um namoro estável apesar dele ser difícil as vezes. Talvez eu também seja.
Ao sair do carro, segui pelo jardim dos fundos, e como eu era de casa, fui pela porta de trás, peguei uma chave reserva que estava dentro de um vaso de flor. Tão típico!
Descidi então, me manter em silêncio e lhe dar o maior susto.

Abri a porta, que dava acesso a cozinha e segui em silêncio até o corredor que vai para os quartos. Preguiçoso do jeito que era, Crash deveria estar no nonagésimo quadragésimo sono, segui até a porta de seu quarto, e ouvi um barulho, dei mais um passo encostando minha cabeça na porta e pude ouvir bem, eram gemidos. Senti um nó em minha garganta e meus olhos arderem. Abri a porta abruptamente, tendo assim, um flagra iminente.

Assim que me viram, eles se separam na mesma hora, Crash se assustou tanto que caiu da cama, e ela, uma garota que eu já tinha visto em algum lugar, se cobria com os lençóis.

Eu senti tanto nojo que sequer poderia descrever.

Eu não o amo, mas gostava muito, e sempre o respeitei. E ser enganada dessa forma, por alguém que confiava tanto, é como uma facada em suas costas.

Eu sai correndo dali, Crash correu atrás de mim, nú como eu ainda não tinha o visto, balançando seu membro semi-ereto no meio do quintal, e conseguiu me parar quando eu estava na porta do carro, ele me pediu perdão e usou a frase "não é nada disso do que você está pensando".
A única coisa que consegui dizer a ele foi.

"Daqui em diante, eu morri para você e você para mim, esquece que eu existo".

E lhe dei uma bela bofetada.

Entrei no meu carro dentre os protestos dele, e dirigi sem rumo, a chuva e as lagrimas embaçavam minha visão enquanto eu me guiava para longe dali, não era como se eu tivesse um destino definido, não é como se o vazio no peito fosse se preencher, aquela repulsa, aquela dor por ter sido traída com uma vadia, como se você não fosse o suficiente, e o pior, a dor de continuar sentindo algo por alguem que não merece esse sentimento. Ódio desse bastardo, e ódio de mim por ser tão idiota.

Atualmente...

Acordei e minha cabeça e nuca doíam como nunca. Flashes do que aconteceu no dia anterior vieram a minha cabeça e meus olhos marejaram e senti um aperto no peito, me fazendo deitar novamente na estrutura dura q... Onde eu estava?

Abri os olhos novamente,eu estava em um escritório, deitada sobre um sofá de canto, o lugar moderno e ao mesmo tempo rústico. Que lugar é este? Me sentei na poltrona e levei uma pontada na nuca, ressaca!
Pena que essa era a menor das dores que eu poderia sentir no momento.
Me sobressaltei ao ouvir a massaneta sendo girada... E um homem entrar pela porta.

Quem seria ele?

Este me analisou atentamente agora desperta e olhou em meus olhos me deixando desconfortável, eu repeti o ato, o analisando, ele tinha pele clara, olhos verdes, cabelos castanhos batendo na altura do queixo, barba por fazer, era alto e tinha um corpo definido, dentro de uma roupa casual, e ele estava escorado no batente da porta em uma expressão fechada, que o deixava mais sexy, mesmo estando como estou, eu não deixaria de admitir, que ele era um real colírio para os olhos.

E me encarava, obviamente notando que eu estava olhando demais pra ele.

Ele se adiantou e sorriu largamente mostrando seus impecáveis dentes brancos, antes de começar.

- Bem... Você tomou o maior porre ontem. Aqui não é lugar para garotinhas como você! - Ele enfatizou em um tom levemente sarcástico.

- Você não sabe quem sou para dizer como e onde devo ir - Revidei, talvez um pouco grossa demais, mas eu não estava em meu juízo perfeito.

Ele sorriu se divertindo com a situação.

- Pessoas como você vem aqui por três motivos, procrastinação, vício, e chifres... Desconfio do primeiro, o segundo não me parece ter sentido, o que nos resta...

• • •

*A HISTÓRIA ESTÁ EM REVISÃO*

O que nos resta ????? ver o que vai acontecer. Espero que tenham gostado desse primeiro capítulo, tem muito por vir!

Ah, e sim a inspiração para o dono do bar é o Jared Padalecki, o Sam de Supernatural ❤️

Quero dizer apenas que essa é uma história simples, cheia de erros e acertos que escrevi há uns cinco anos atrás, e que aos que chegam e aos que leram só tenho a agradecer, todos os leitores de independentes gêneros são incríveis simplesmente por lerem...

Querem trocar uma idéia, pedir o número de celular do Henry Cavill (não que eu tenha mas vocês podem pedir), me mandar matar algum personagem, ou me pedir em casamento, quem sabe? Meu ig literário é @livrosporcris e vez ou outra eu solto spoilers das minhas histórias por lá...

Agora eu vou parar de ladainha, e deixar vocês lerem!

Obrigada desde já!

Beijos.

- cris

o dono do bar.Where stories live. Discover now