t r ê s

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carter

Kate veio aqui, e contei toda a história pra ela que disse que tinha "me avisado que Crash não prestava", na verdade eles nunca se deram bem, mas eu achei que era implicância dela, e não é que ela estava certa no final das contas? Obviamente eu comecei a chorar esperando poder desabafar e aquela maluca me deu um tapa e me mandou tomar vergonha na cara, e ainda me fez fazer "a grande terapia de corna".

Xingar o ex de todos os nomes possíveis, e queimar tudo o que ele me deu (que no caso nem foram tantas coisas assim), pois segundo ela, esse processo fazia parte de um rito de passagem para se desapegar de vez.

Obviamente acabou xingando e surtando mais do que eu, porque ela detestava meu ex, e sempre deixou claro isso.

E é claro também que eu acabei contando sobre o dono do bar , mais curiosa do que nunca, ela começou a fazer altas teorias sobre o assunto, aquela doida ainda teve a audácia de debochar de mim.

Kate sempre foi dessas, eu sempre pude contar com ela e com seu deboche.

E com isso, sua mente mirabolante começou a fazer vários planos para voltarmos ao bar porque ela queria conhecer o tal "deus grego". Segundo ela, eu deveria voltar até lá e pedir meu cardigan de volta, flertar com ele e fazer a fila andar. Coisa que eu não vou fazer. Muito menos com ele.

Mas sem juízo nenhum na cabeça, ela foi até meu closet e começou a separar roupas, enquanto me dava dicas (que eu não estava escutando) de como fisgar o dono do bar, que é um homem mais velho, provavelmente por volta dos trinta, tendo eu meus dezoito, eu o achava um pouco velho, se bem que ele era muito melhor do que qualquer carinha que eu conheça.

- O que você está fazendo, Kate? - Perguntei me encostando na porta de entrada do closet.

- Escolhendo a melhor roupa, vamos sair. - Anunciou, fazendo careta pra minha blusa do Darth Vader. Ela era linda mas incompreendida.

- Onde você quer me levar? - Questionei já sabendo a resposta.

- Na verdade a guia vai ser você. - Riu, balançando um vestidinho preto e curto. Neguei com a cabeça.

Falta tanto juízo nessa cabecinha loura.

- Não, Kate. Nem tente... Nós não vamos no bar. Não quero ver aquele cara de novo, ele foi super grosso, não tem nada de bom lá! - Tentei a fazer desistir.

- Por favor, Carter. - Insistiu.

- Não.

- Estou curiosa. Se você não for eu vou sozinha. - Disse em um rompante, e a conhecendo, sabia que ela realmente iria.

- Lá, a noite pode ser perigoso. - Falei, e era verdade.

- Você voltou viva. Eu também volto.

- Kate eu te proíbo!

- Eu já disse que vou com ou sem você. Então, você vai me deixar ir sozinha? - Perguntou fingindo inocência. E não, eu não ia deixar ela ir sozinha. Maluca!

- Vamos então, mas não espere que eu tente uma aproximação com aquele idiota.

- AAAAH TE ADORO EEEH AVENTURA! - Disse me abraçando enquanto dava pulinhos em animação - Enquanto eu revirava os olhos.

Isso não vai prestar...

E por pura e espontânea pressão, cá estava eu, na frente do bar, tentando convencer Kate do quão ridículo seria eu entrar de novo naquele bar e dar de cara com aquele bronco.

Infelizmente eu tenho uma amiga que é persistente até demais...

Persistente, não! Ela é chata mesmo, quer por quer conhecer o "dono do bar", como se tudo que eu tivesse dito a ela fosse uma coisa boa.

Minha amiga é louca, e o pior, estou caminhando junto a loucura dela...

__________

OIE PESSOAS ❤

Pois é, a Kate apareceu pra arrastar a Carter de volta pro Bar. Bem, sem isso não haveria história, não é?

Por hoje é só.

beijos

- cris

o dono do bar.जहाँ कहानियाँ रहती हैं। अभी खोजें